sábado, 1 de dezembro de 2012

Serie Episodio 8- Deixe-me Sair Criança!

Fala ae pessoal, aqui é o Leon com mais um post da série dos malditos.

 
PALHAÇOS DE NOVO, BOTE SUA PAMPERS!
 
 
Galera, como todos sabem, essa semana é especial só com contos, então nesse episódio da série, resolvi produzir um conto sobre palhaços, então confiram que vai ser legal.
 
 
DEIXE-ME SAIR CRIANÇA!
 
 
Eu me mudei com meus pais para um casa muito estranha no sul da Califórnia. Ela parecia meio abandonada, acho que meus pais só se mudaram para essa casa porque fica próximo ao trabalho do meu pai. Minha mãe está desempregada no momento, mas logo vai encontrar emprego. Agora falando mais sobre essa casa... Quero primeiro dizer que tenho 14 anos e essa casa não me faz sentir confortável, ao contrário me deixa desconfortável. Sempre que a observo, sinto total tristeza no meu coração. Não sei bem explicar isso, mas mudando de assunto, vou logo falar sobre algumas características da casa. Primeiro, a achei velha demais, mas até que levei em consideração isso. Porém quando entrei eu logo vi que aquilo não era normal, a casa era fria, úmida, o piso era um nojo, janelas eram quebradas duma forma que pareciam rostos ( isso já foi consertado pelos meus pais ), as portas, rangiam de uma maneira, que de madrugada eu não conseguia me levantar para ir ao banheiro, só por ter que ouvir. Era um barulho desagradável. A, não quero mais falar, tentarei esquecer, se bem que, não será fácil esquecer do lugar onde você mora...

 
 

Passaram- se uma semana e tenho que dizer que estou e acostumando a essa cova do capeta a essa casa. Já fico tranquilo a noite na hora de ir ao banheiro e tudo. Pois é, logo quando estou me acostumando a casa nova, algo de estranho acontece: um palhaço muito estranho está meio que rondando minha casa, tentando fazer as criancinhas da minha rua rirem. Olha, eu tenho que dizer, tenho medo de palhaços, meu sentimento quanto a eles é de total aversão. Por mim, eles não existiriam. O cara quer fazer as crianças rirem, mas ele tem um rosto triste, meio deprimido.

A, que alívio, finalmente, à noite o palhaço foi embora, não seria legal ele aqui de noite. Dormi tranquilo, como uma pedra. No dia seguinte tudo normal.

1 mês nessa casa nova e parece que tudo está normal mesmo, exceto por algumas aparições daquele palhaço estranho.

Agora a coisa ta pior, minha mãe achou emprego e terei que passar um bom tempo em casa e o pior ainda é que estou de férias, ou seja, sozinho em casa por mais ou menos 8 ou 9 horas.

No primeiro dia sozinho em casa, nada de muito estranho, só uns barulhos vindo do quarto dos meus pais. Claro que não fui conferir, mas acho que era o gato do vizinho que de vez em quando entra pelo quarto dos meus pais. Ok, esse pensamento foi me confortando por um longo mês.

Pois é, após isso eu estava percebendo também, que junto ao barulho, vinham vozes, alguém falando, ou melhor, implorando. Olha, eu fiquei muito assustado, mas eu resolvi subir. Quando estava subindo as escadas para ir ao quarto de meus pais, a luz caiu e bem, já eram 18 e alguma coisa, estava meio escuro. Além disso eu pude ver vultos na direção do quarto dos meu pais, como se fosse alguém dentro do quarto mexendo os braços. Eu continuei subindo, no escuro. Tropeçava em todos os degraus. Finalmente cheguei no andar do quarto. Entrei no quarto, e comecei a olhar. Achei uma lanterna na gaveta e comecei a chamar pelo nome do gato dos vizinhos, poderia ser ele. Bem, não ouvi miado, mas achei ter visto com se fosse pelo de gato próximo a cama dos meus pais. Me aproximei, abaixei olhei debaixo da cama. Um rosto triste surgiu, com uma porrada tensa e forte no chão me dando um susto que quase me fez desmaiar. Puxei meu rosto para trás e pude ver o gato do vizinhos, morto, totalmente sem pelos e sem os olhos. Ali, eu já estava infartando. Olhei novamente para debaixo da cama e pude ver aqueles vultos de mãos se mexendo que vi quando subia as escadas. Observando melhor avistei uma espécie de grade abaixo da minha cama  e de repente vi um rosto triste ao meu lado, era igual ao rosto do palhaço que ficava rondeando minha casa. Sumiu, eu ouvi uma porrada no piso embaixo de mim, então a face do palhaço apareceu naquelas grades, e dizia:

 
DEIXE-ME SAIR CRIANÇA!
 
Foi um grito que me deixou pasmo. Eu já temia pelo fato do meu coração não aguentar aquilo tudo. Era muita coisa de uma vez. O palhaço ainda me encarava com o olhar triste que parecia consumir minha alma, como se sugasse minha felicidade. Caí no chão e o palhaço ainda estava lá e eu comecei as perguntas:
 
" Como você entrou aqui? O que você quer? "
 
O palhaço me encarou por mais alguns segundos, antes de me dar a resposta:
 
" Eu sempre estive aqui! Eu quero sair! "
 
O rosto dele tomou uma expressão de ira total. Sua testa era franzida e ele parecia um ser demoníaco. Eu ainda não entendia como pude vê-lo lá fora, todavia, como se o palhaço lê-se minha mente, começou a responder:
 

 
" Acontece que as minha vitímas podem me ver antes de me seguir até minha real aparição. O que você viu, até a afirmação dos seus pais, eram uma ilusão, mas fique tranquilo, pois sua vida desde que eu apareci, não é uma ilusão total, só mesmo a parte de me ver e de que você falou com seus pais. Bem, DEIXE-ME SAIR, pois estou sedento criança! "
 
A voz do palhaço era sarcástica e é óbvio que eu não ia liberá-lo, mas estava me sentindo estranho, desacordei. No dia seguinte estava em alguma cliníca, eu estava sendo tratado como louco. Acho que estava mesmo. Eu não parava de ver e ouvir aquele palhaço, pesadelos constantes etc.
 
Eu ainda estou doido, eu ainda sinto a presença dele. EU ESTOU COM MEDO! ELE QUER QUE EU O DEIXE SAIR, MAS EU NÃO POSSO, ME AJUDE!!!
 
 
 DEIXE-ME SAIR CRIANÇA!
 
QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS!
 
TCHAU




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