segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Flappy: O Palhaço do Capeta


BOTE SUA PAMPERS E FIQUE LONGE DOS PALHAÇOS!


"Olá, eu sou o Flappy e eu vou te levar pro Inferno!"


Tenho medinho fobia de palhaços, ver um deles me causa calafrios e me faz deixar um bolo fecal na cueca querer me afastar o mais rápido possível. Há 240000000 anos atrás, quando eu tinha somente 6 anos de idade, e em consequência das discussões frequentes, minha avó achou melhor eu ir morar com ela por alguns dias, enquanto eles se acalmavam. Mas esses 3 dias seriam completamente opostos a palavra "tranquilidade" e se converteram na memória mais horrível de minha vida.

No primeiro dia de estadia na casa da minha avó, me senti muito triste por causa dos meu pais, ainda podia escutar como gemiam gritavam um com outro "Vai, mais forte, vai, assim!". Minha avó, que sempre me amou muito, me levou até seu quarto, onde havia um baú com muito pó em cima, como se não tivessem tocado nele há vários anos. Ela abriu o baú e dentro dele se encontravam muitas bugigangas velhas que já nem me lembro, mas o que mais chamou a atenção foi o que estava lá no fundo das trevas: um boneco muito estranho, em forma de palhaço, mas com algumas deformidades, como seu pescoço que era muito mais largo que o normal e seu corpo redondo na parte de baixo ui!. Não tinha um aspecto bonito, embora fosse chamativo. Mais chamativo ainda era seu sorriso, o rosto pálido, com pequenos olhos pretos, tanto que era possível ver seu próprio reflexo neles e os lábios marcados com uma pintura vermelha muito vagabunda fina ao redor deles. Minha avó quis me presentear com um companheiro para que eu não me sentisse sozinho, e a principio eu aceitei com alegria, já que parecia ser um simples brinquedo. Antes de dormir com "Flappy" (foi como nomeei o boneco), brinquei um pouco ele no canto do quarto pique-estupra, e em um certo momento, notei a presença de uma cordinha que fazia o palhaço falar.

Obviamente não pensei duas vezes antes de acionar a cordinha. A princípio não aconteceu nada, então acionei mais vezes até que o palhaço abriu a boca. Mas o que dizia não eram palavras, eram sons estranhos, como se estivesse quebrado, então, começou a mover a mandíbula de uma maneira um tanto violenta, enquanto produzia aqueles sons estranhos. Era o barulho mais assustador que eu tinha escutado, assim, larguei Flappy num canto e fui dormir com esse som horroroso que não saía da minha cabeça.

No dia seguinte, contei para minha avó o problema de Flappy, e ela o pegou para tentar encontrar qual era o problema. Eu esperei na sala, nervoso por causa daquele som e, sem que me desse conta, o som voltou a tocar, e agora parecia a mulher do Exorcista uma senhora chorando desesperadamente, gritando. Neste momento, tudo que fiz foi tapar os ouvidos para que aquele barulho parasse.

Minha avó estava descendo as escadas lentamente, passo por passo, e estava pálida. Ela se aproximou de mim, me levantou do solo e começou a pressionar a minha garganta, enquanto gritava obscenidades. Foi tão forte que quase quebrou meu pescoço. Logo me soltou e quebrou o vidro de um velho relógio que tinha, e com os cacos, arrancou os próprios olhos. Enquanto jorrava sangue das crateras de seus olhos, ela cortou a própria mandíbula desde as bochechas, o que lhe deu um impactante aspecto cadavérico, logo, se jogou no chão e começou a bater a cabeça violentamente contra o solo. Primeiro, vi como quebrava os próprios dentes, logo seu nariz, seu crânio... Até que morreu, ensanguentada e destruída no chão de sua própria sala. Neste momento, eu estava em estado de choque, depois de presenciar aquele ato. Tudo o que consegui foi ficar parado, observando o corpo de minha avó, e então, subi as escadas, peguei Flappy e saí caminhando para fora da casa tranquilamente. Não chorei, nem produzi nenhuma som, apenas caminhei para longe daquele lugar.

No dia seguinte, meus pais encontraram o corpo de minha avó, e começaram uma busca incessante envolvendo a polícia, para me encontrar. Até hoje não sei quanto tempo fiquei perdido, apenas sei que, quando meus pais me encontraram, , eu estava dormindo ao lado do boneco, em uma praça escura muito distante da casa da minha avó. O mais impressionante foi que eu não estava com nenhuma marca, enquanto o palhaço tinha as mãos, a boca e a roupa sujas com o sangue de minha avó.

Adaptado de: MedoB
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Creepy razoável. Um texto simples, com erros comuns de creepys. Na verdade, essa história foi bem forçada né: a vó sobe para falar com o boneco e volta com o capeta no corpo. Deixa um ar de mistério, mas acaba sendo bem forçada. 

Avaliação final: A creepy ganha um 7,0.

COULROFOBIA, A GENTE SE VÊ POR AQUI!

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA TARDE

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