Bob Esponja Como Você Nunca Viu (Nem Deveria Ter Visto)

Estranhas tirinhas que demonstram um lado obscuro e pornográfico do Bob Esponja onde a forma como foi desenhado e a coloração contribuem muito com isso. Vejam abaixo: [...]

Normal Porn For Normal People: A Verdade Vem À Tona!

Se tem um site que intrigou/intriga muita gente, é aquele "Normal Porn For Normal People", que ficou muito conhecido após sua creepypasta (de mesmo nome que o site) ser solta por aí... Descrições de vídeos bizarros, envolvendo gore, sexo e coisas grotescamente bizarras faziam parte da história do site. Normal Porn For Normal People logo se tornou uma creepy clássica e não demorou muito para que se descobrisse que o site definitivamente existia, para a surpresa de muitos. [...]

Globsters - As Mais Bizarras Coisas do Mar!!!

Acerca desse assunto a pergunta mais difícil de se responder não é nem se é real ou não, mas sim: o que é um Globster? De monstros marinhos até animais pré-históricos sobreviventes, essas criaturas ainda não tem um conceito muito fixo. Entretanto, definem-se por Globsters (ou Blobsters, ou Blobs) carcaças irreconhecíveis à vista, encontradas próximas de ambientes aquosos (a maioria delas em costas de praias, mas também podem ser avistadas em rios, lagos etc). [...]

Five Nights at Freddy's

Se imagine na pele de um vigia noturno que deve vigiar uma pizzaria por câmeras de segurança. Imaginou? Certo. Agora imagine que durante seu trabalho você nota que os mascotes animatrônicos (animatronics) que na verdade deveriam cantar e alegrar a pizzaria durante o dia começam a mudar de lugar conforme você vai vigiando o local. Os animatronics passam a vagar pela pizzaria e você então percebe que há algo de errado. [...]

WebDriver Torso: O Que Há Por Trás Desse Misterioso Canal?

WebDriver Torso: um canal do youtube com mais de 80 mil vídeos, todos curtos (em média, 11 segundos) com um padrão bizarro, onde retângulos azuis e retângulos vermelhos movimentam-se em diferentes posições ao som de um bipe. O canal foi fundado em 7 de março de 2013 - ou seja, tem mais de 1 ano de vida - e é uma espécie de máquina de funcionamento infinito e contínuo, afinal envia vídeos quase toda hora! Só para dar uma breve noção a vocês: no Natal, o canal enviou 400 vídeos! [...]

Yami Shibai - Histórias de Terror Japonesas

Yami Chibai é uma série de televisão de origem japonesa produzida por ILCA e dirigida por Tomoya Takashima, juntamente com o roteiro escrito por Hiromu Kumamoto e narrado por Kanji Tsuda. A série estreou em 14 de julho de 2013 na TV Tokyo. O show é organizado em uma série de curtas em que cada episódio tem duração com menos de 5 minutos. Cada episódio mostra um conto diferente, baseados em lendas urbanas e mitos de origem japonesa. [...]

domingo, 30 de março de 2014

O Mais Best da Semana #40



BOTE SUA PAMPERS E CONFIRA O QUE TEVE DE MELHOR NA SEMANA!


Sejam bem-vindos à mais um domingo insano na presença do nosso amado 'best'! E hoje, temos um 'best' especial: é a nossa quadragésima edição. Vamos todos aplaudir essa série fodástica que vem, a cada fim de semana, se superando!!!

Aplausos, aplausos para essa porra...!


Destaques do Predomínio!!!

Semana marota no Predomínio, mas não muito atrevida. 3 destaques na fita: mais uma creepy do Mickey Mouse e seus amigos from hell (não, não somos um site da Disney); histórias de terror curtas, mas com um horror profundo e gigantesco; por fim, a nova tradução do Leon.

O Melhor Amigo do Mickey

Histórias de Horror em Duas Frases

Ser Ateu

E nos parceiros:

Então... Acho que fodeu... O_O

Físicos Acreditam Que O Universo Pode Entrar Em Colapso

3 da manhã, um horário perfeito para os demônios comerem seu cú!

O Terror Começa Às 3:00

Você deve se concentrar, se desligar do mundo ao seu redor... Tente! Por favor, tente!

Tente Isso

Pensar sobre a morte faz bem... Refletir sobre esse conto também!

A Morte

Esses aliens marotos... Afinal: Existem ou não?! O_O

Seis Artefatos Misteriosos Que Supostamente Provam A Existência de Aliens

É exatamente isso que você está lendo: 40 anos seguidos com a mão levantada!!!

Sadhu Amar Barati, O Homem Que Mantém A Mão Erguida Há Mais de 40 Anos

Uma tortura longa e angustiante... Sorte sua não ter feito merda, enquanto esse método rolava...

Método de Tortura: Gota Chinesa

Uma história deliciosa de amor, canibalismo e insanidade. Confira!

Saiba Que Gosto Tem A Carne Humana

Quando você ouví-los saberá que é o fim...

Ruídos da Morte

As consequências de adentrar ao mundo do Homem Esguio

A Floresta

Uma compilação com fotos macabras e suas respectivas histórias

Imagens de Arrepiar

Um desabafo...

Um Dia Na Vida de Um Portador

Não há céu, não há inferno, apenas morte

Morto-Vivo-Morto

Que foi? Essa era a imagem mais insana que eu tinha comigo...

Quadragésima edição dos nossos links insanos... E teremos muito mais pela frente!

ATÉ SEMANA QUE VEM PESSOAL!

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA NOITE

sábado, 29 de março de 2014

Ser Ateu


BOTE SUA PAMPERS E DEGUSTE!

Saudações gente insana! Mais uma vez atrevo-me a traduzir um material do espanhol, no entanto, nesse caso, temos algo mais simples: uma creepy em formato de conto. Os outros materiais os quais ousei traduzir eram creepys de proporções maiores, no estilo "Slender Man" (texto descritivo e em forma de relato). 

É um texto simples, não foge muito do clichê, foi mais para treinar meu portunhol espanhol mesmo... então... sem mais delongas... confira!
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Ser ateu significa não crer no divino. Quando alguém passa a se chamar de ateu significa que ele não crê no sobrenatural, não crê em anjos nem em demônios. Não crê que exista uma força além da fisicamente possível.

Eu sou ateu.

Cresci em uma família religiosa e fui incluso no catolicismo desde o meu nascimento, porém com o passar dos anos e ao amadurar-me como pessoa notei que não compreendia a religião, e que pessoalmente não acreditava em nenhuma das divindades as quais se baseiam as correntes religiosas que temos escutado. Meus pais não foram a favor de ter um filho com um pensamento diferente deles. Não era conveniente para eles ter um filho que não compartilhava as mesmas crenças. Ali se rompia uma tradição.

Apesar de deixar minha família descontente, eu estava convencido de que era ilógico crer que podiam existir seres que rompiam os parâmetros do natural e que vinham de um lugar o qual a complexa mente humana não podia compreender. Acreditava eu que os fantasmas e demônios eram produto de nossa imaginação e uma espécie de piada do nosso subconsciente. Maldito dia em que minhas crenças foram postas a prova...

Já havia passado da meia-noite, e como de costume eu me encontrava jogando algum video-game portátil na escuridão do meu quarto, encostado em minha cama. Não recordo a hora exata em que escutei alguns arranhões no corredor que davam acesso as escadas, as quais, por sua vez, conduziam ao inferno piso de baixo. A princípio pensei se tratar de uma ratazana que havia passado por um buraco que ligava o banheiro à metade do corredor. Me levantei, caminhei em direção ao ruído iluminando a penumbra do local com a tênue luz da tela de meu celular e busquei no silêncio a fonte do ruído, porém foi em vão. Supus então que seja lá o que tivesse feito aquele som havia retornado para sua toca, afinal assim que pus os pés para fora de meu quarto o ruído se esvaiu. Sem mais problemas, regressei à minha cama e dormi com o cú na mão tranquilamente.

Passaram dois dias sem inconvenientes, dois dias em que não escutei nada durante a noite. Até que chegou a noite do terceiro dia. Já era bem tarde quando escutei o som de novo. Era como se algo estivesse arranhando a porta do quarto ao lado. Igualmente ao que tinha feito na vez anterior, tomei em mãos meu celular e fui em busca da origem daquele som, esperando encontrar algum roedor. Novamente o ruído sumiu assim que pus meus pés para fora do quarto, eventualmente não descobri sua origem. Retornei para o quarto e me encostei na cama. Após alguns minutos, voltei a escutar o barulho; era como se quem o causasse, tivesse a intenção de me irritar. Depois de alguns minutos o ruído parou e eu dormi, agora, desconfortável.

Esse fenômeno se repetiu sem nenhum padrão, algumas noites se escutava, em outras não. Entretanto o mais intrigante nisso era que os arranhões pareciam cada vez mais vorazes e em certas ocasiões eu escutava um tipo de som gutural muito baixo, como um gemido que expressava dor e ódio. Para mim, o mais lógico é que aquilo se tratava de um fruto da minha imaginação. Contudo, isto me causava medo, mas não um medo normal, não como o medo que se sente quando um parente seu está a beira da morte, ou como quando, em um assalto, te apontam uma arma na cabeça. Não era esse tipo de medo já percebemos, pode parar de enrolar agora, porra. Pela primeira vez eu me perguntava se realmente não acreditava em seres sobrenaturais.

São duas da manhã e estou no meu quarto. A porta está fechada e estou na frente do meu computador vendo hentai, enquanto ainda tenho vida. Está cada vez mais perto. Ainda não sei o que - ou quem - é esse ser, no entanto estou seguro de que não é um rato, ou qualquer espécie de roedor, ou até mesmo um animal. Creio que nem mesmo humano seja. Escuto os arranhões, desta vez, no entanto, em minha porta. Roem na escuridão, gemidos de dor e ódio. Um som que faz meu sangue congelar, um som que pouco a pouco corrompe minha saúde mental. O horror que me faz perder o juízo e sanidade. Ele quebra minha razão e faço a única coisa que tem sentido nesse momento, escrever o que se passa.

Que momento fodido para ser um ateu.

Texto traduzido e adaptado de: Creepypasta.com (espanhol)


VOCÊ É ATEU?

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA NOITE


Outras traduções: Seed Eater e Striders


sexta-feira, 28 de março de 2014

Imagens Encontradas de Super 8

Esse é uma das filmagens que achei em um brechó de caridade em uma caixa junto com outros por cinco dólares. Estavam em um celeiro a quinze minutos de Austin, Texas. As pessoas que cuidavam do brechó pareciam não saber sobre o que eram e deram o preço na hora para mim.

Muitos deles estavam danificados demais e não podiam ser reparados, mas estou tentando limpá-los e arrumá-los da melhor forma possível. Postarei a seguir alguns dos vídeos que consegui digitalizar.













Fonte: Creepypasta Brasil

quinta-feira, 27 de março de 2014

Histórias de Horror Em Duas Frases


- Minha irmã diz que mamãe a matou. Mamãe fala que eu não tenho uma irmã.



- Minha filha não para de chorar e berrar no meio da noite. Eu visito seu túmulo e peço para ela parar, mas isso não ajuda.



- Eu o coloco na cama e ele me fala "Papai, veja se tem monstros embaixo da minha cama". Eu olho para seu entretenimento e o vejo, outro dele embaixo da cama, me encarando e sussurando "Papai, tem alguém na minha cama".



- Eu não consigo me mexer, respirar, falar ou ouvir e é tão escuro na maior parte do tempo. Se eu soubesse que seria tão solitário assim, eu iria ter preferido ser cremado.



- Eu acordei ouvindo batidas no vidro. No começo, achei que era a janela até eu ouvir o barulho de novo vindo do espelho. 



- Depois de um dia duro de trabalho, cheguei em casa e vi minha namorada segurando nosso filho.  Eu não sabia qual era mais assustador, ver minha namorada e meu filho recém nascido mortos ou saber que alguém invadiu nosso apartamento para colocar ambos lá.



- "Eu não consigo dormir", ela sussurrou, indo para a cama comigo. Eu acordei gelado, segurando o vestido que ela foi enterrada usando.



- A última coisa que eu vi foi o meu despertador tocando às 12:07, antes ela empurrava suas longas unhas podres no meu peito, sua outra mão abafando meus gritos. Eu me sentei, aliviado que foi apenas um sonho, mas quando olhei meu despertador apontar 12:06, ouvi a porta do meu armário ranger.



- Uma menina ouviu sua mãe gritar seu nome no andar de baixo, então ela levantou e estava a caminho do andar de baixo. Quando ela chegou nas escadas, sua mãe a puxou para seu quarto e disse "eu ouvi isso também". 


Fonte: Medo B

segunda-feira, 24 de março de 2014

O Mais Best da Semana #39


BOTE SUA PAMPERS E CONFIRA O QUE TEVE DE MELHOR NA SEMANA!

Pela primeira vez... SEGUNDA GLORIOSA! Sim, hoje é a exceção da exceção tive coisas para resolver no fim de semana e por isso o 'best' está a sair na segunda. Não importa, saporra ainda está insana, meu povo!

"Evil Papagali, he wants to kill, he ordered me to puta que pariu!"
'Best' iniciando no clima trash do Massacration!



Destaques do Predomínio!!!

Há um tempinho que não tínhamos uma semana porretinha que nem essa! Sem ficar enchendo linguiça, os destaques são: os dois relatos marotos do parceiro Bart Fabri e a continuação do Abandonado Pela Disney. Deguste!

A Brincadeira da Caneta

A Brincadeira do Copo

Room Zero

E nos parceiros:

Um post altamente informativo sobre a Deep Web e suas tão famosas camadas... O que é verdade? O que é mentira? O que é incerto? Confira...


Um plano diabólico, um enredo divino!

Caim - Parte 1

Você conseguiria operar a sua própria apendicite? Acho que não...

A Auto Cirurgia de Leonid Rogosov

Quando você é a vítima e ao mesmo tempo a caça(?)

Um Sem Rosto Familiar: Página 1/8

Que tal esmagar e mutilar sua infância sem dó ou piedade? ^^

Verdadeiro Conto de Fadas

Confira um excelente questionário, testando a sua capacidade de sobrevivência em um apocalipse zumbi!

Você Sobreviveria A Um Ataque de Zumbis

Um GRANDE lutador

Maurice Tillet

Eu vejo você... Boa jogatina!

Game Show: I See You

Melhor não correr, vagabundo!

Está Frio

Tem muita coisa bizarra e sem noção nessas sociedades lokonas

10 Estranhas e Obscuras Sociedades Secretas

Peculiaridades antigas...

Técnicas Médicas Antigas e Bizarras

É uma aranha?! Não, é uma planta sangue-suga!

Ent - Planta Monstruosa

Já faz tempo que não dou espaço para eles... Confira como está a série do Caçadores Beta!!!

http://cacadoresbeta.blogspot.com.br/

Eu tenho um Cartman nazista!
Seu argumento é automaticamente inválido

Gostaram dos nosso links insanos? 

Não!?

Vai pro inferno com o Latino então!

ATÉ SEMANA QUE VEM PESSOAL!

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA NOITE

domingo, 23 de março de 2014

O Melhor Amigo do Mickey

Nota: O texto a seguir costumava ser encontrado em uma Wikia relacionada à Disney. Como você pode imaginar, essa Wikia foi desativada por reinvidicação da própria Disney. Boa parte de seu conteúdo se perdeu, mas eu salvei essa página quando a vi pela primeira vez.

É um fato conhecido que a Disney adora esconder coisas que eles não querem que ninguém mais saiba a respeito, e depois de ler essa sinopse, não posso dizer que culpo-os por isso. Só espero que essa página continue no ar por algum tempo.

"O melhor amigo do Mickey" é um desenho animado bastante controverso que foi exibido em 1929 e desde então foi banido, sendo sua reexibição completamente vetada. Havia sido planejado para ser um especial de Halloween sobre Mickey e Eustace, um cachorro. Walt Disney achou que as crianças estavam ficando tolas demais com os outros desenhos, e achou que seriam maduras o bastante para ver essa esquete.

Sinopse


Mickey está indo para o trabalho em seu carro. No meio do caminho, o carro quebra devido a um problema no motor e ele desce para verificar. Quando Mickey descobre que não será capaz de consertar o motor, ele fica deprimido. É aí que Eustace chega e ajuda Mickey, consertando o carro. Mickey fica aliviado e se apresenta. Depois de uma breve conversa, Mickey o convida para irem a algum lugar. Eustace pergunta se Mickey não devia ir a algum lugar, mas Mickey mente e decide faltar no trabalho.

Os dois chegam em um bar. Quando a dona vê Mickey, sua expressão muda. Ela se dirige à mesa e pergunta, rudemente, o que eles querem. Depois de pedirem, o cherife (Bafo) entra e confronta Mickey, exigindo que ele pague logo seu alguel atrasado. Mickey se desespera, mas é salvo por Eustace que decide pagar toda a dívida de Mickey. O cherife ri e avisa a Eustace que Mickey só vai lhe causar problemas, saindo da cena em seguida. Mickey fica feliz por estar a salvo e abraça Eustace.

Mickey e Eustace saem pelas ruas e Mickey o apresenta aos moradores da cidade em diversas cenas. Eles não ligam e simplesmente se afastam. O último ri abafado e avisa Eustace que ele deveria ter cuidado com Mickey. Eustace tenta descobrir por que ele guarda rancor, mas antes que possa fazer isso, a pessoa já sumiu. Eustace pergunta por que Mickey ainda está sorrindo depois dessa recepção, e Mickey diz que nunca teve amigos antes. Eustace é seu primeiro e único amigo. Eustace se sente mal ao ouvir isso, e aparenta esconder algo com uma expressão de culpa. Em seguida, diversas cenas mostram Mickey e Eustace em um cinema, brincando, e escalando uma montanha para ver toda a cidade. Depois, Mickey mostra sua casa para Eustace, na esperança de que ele viva com ele. Eustace sente pena de mickey, mas diz que precisa ir embora.

Mickey está chocado e pensa que está sendo traído, como sempre aconteceu. Eustace diz que não gostou da cidade e muito menos dos habitantes, e que vai tentar a sorte em outro lugar. Ele pede desculpas a Mickey, diz umas poucas palavras de ânimo e depois sai pela porta da frente. Mickey corre e agarra-o pela perna, implorando para que fique, mas Eustace se nega. Mickey decide que não pode perder seu único amigo e acerta-o com força usando uma pedra que estava no chão.

A cena seguinte mostra Mickey descendo as escadas até o porão. Ele acende a luz, e podemos ver Eustace amarrado numa mesa de cirurgia, ainda inconsciente. Mickey começa a chorar e pede desculpas. Ele diz que tem que ser desse jeito. Constantemente, Mickey grita que não pode mais ficar sozinho, e pega uma faca debaixo da mesa. Começa a cirurgia, porém não se pode ver o que ele está fazendo.

Depois que Eustace finalmente acorda, é revelado que ele não possui mais uma forma antropomórfica, como Mickey e os outros: agora ele é um cachorro de verdade. Ele se apavora e só consegue latir. De repente, a cena fica em primeira pessoa e podemos ver Mickey entrando na sala. Eustace não parece mais assustado. Ele corre na direção de Mickey e pula em cima dele, feliz. Mickey diz que ninguém saberá sobre isso e que esse será o segredo dos dois. Ele também diz que seu nome será Pluto a partir desse momento. Vemos a fachada da casa de Mickey, e a câmera se afasta. A risada de Bafo é ouvida, junto com a do morador que tentou alertar Eustace sobre Mickey.

Background

Walt Disney queria fazer um especial de Halloween de Mickey Mouse. Diversos personagens que apareceram nele se tornaram personagens oficiais depois. A dona do bar se tornaria Margarida, e o morador que tentou alertar Eustace se tornaria o Pateta, sendo que esse se parece bastante com Eustac. Pluto também se tornou um personagem fixo, mas não é feita qualquer menção a Eustace. Os animadores se sentiram enojados durante a produção das últimas cenas, e exigiram que a operação fosse censurada. Walt não teve escolha além de aceitar a a exigência.

Produção

A produção foi atrasada porque diversos dos animadores e desenhistas se sentiram mal por Eustace após ler o Script. A produção foi atrasada em diversos meses porque nenhum dos funcionários queria de fato terminar o desenho. Os gastos foram altos, pois todos queriam uma compensação por fazer algo tão fora de suas zonas de conforto, especialmente levando em conta que aquele era um desenho para crianças.

Recepção


Muitas ofensas e controvérsias surgiram quando o desenho foi exibido. Era exatamente o oposto do que Walt queria. Pessoas diziam que as crianças não podiam dormir de noite, e tinham pesadelos constantes em que eram operadas por Mickey. Crianças mais novas exigiam atenção constante, pois tinham medo de ficar sozinhas - especialmente à noite. Pais decidiram prestar queixa contra Disney, que decidiu destruir todas as cópias do desenho que pôde encontrar, numa tentativa de esconder seu erro.

Teorias

Depois de assistir algumas vezes, algumas pessoas dizem que os personagens como Mickey parecem perfeitamente normais, enquanto que os animais de estimação parecem ter algum tipo de retardo mental.

Embora não hajam mais referências a Eustace em nenhum outro desenho, Mickey fica bastante preocupado quando Pluto some e chega ao ponto de arriscar a própria vida para salvar seu "melhor amigo". Essa é a única conexão entre "O melhor amigo do Mickey" e outros desenhos.

Fontes

Havia um site que mostrava imagens desse desenho, mas não é mais possível encontrá-lo. A maioria dos autores desse episódio já morreu devido à idades avançadas. Quando estavam vivos, nenhum deles queria ouvir nenhuma menção a esse desenho, talvez porque se sentiam culpados.





sexta-feira, 21 de março de 2014

20 Dollars


BOTE SUA PAMPERS E DÊ DINHEIRO!

Fiquei a semana inteira sumido né, mas aqui estou...

Degustem mais uma historinha!
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5 de setembro de algum ano que não te interessa 2011

As aulas começaram hoje. Nada de mais realmente aconteceu. Vou ler algumas creepypastas quando chegar em casa.

6 de setembro de 2011

Hoje, na hora do almoço, uma menina loira muito sexy veio até mim. Ela me pediu 5 dólares, e eu disse-lhe provocadoramente não. Nós nos demos bem e trocamos números. Apenas dois dias e já sou um stud muffin (cara que atrai garotas facilmente). Isso deve ser bom.

7 de setembro de 2011

Essa mesma garota de ontem que se aproximou de mim na hora do almoço. Caso diga respeito a qualquer um de vocês, se chama Rachel. Ela mais uma vez me pediu dinheiro (desta vez foram 7 dólares). Eu mais uma vez pus meus pés no chão e neguei. Deus, eu e Rachel nos damos tão bem. Eu já fiz planos para sair com ela amanhã. Deve ser divertido.

8 de setembro de 2011

Li algumas creepypastas hoje no colégio como uma forma de matar o tempo durante a aula de informática. Li uma história muito boa sobre um cara e algumas ninfetas moedas que possuíam essa insignia estranha nelas. Também mencionava que esse estranho bundão persegue pessoas. Mais tarde, encontrei-me com Rachel. Acontece que ela é uma conhecedora de creepypastas também! Nós começamos a disparar a brisa sobre ele, e ela mencionou essa arrepiante imagem em que ela viu um cara anoréxico parado. Perguntei-lhe mais sobre o assunto, mas ela se esquivou no estilo Matrix como ninjas se esquivando de estrelas ninjas preferi minha piada do Matrix. Acabei por ter um grande momento com Rachel.

11 de setembro de 2011

Hoje é o aniversário de 10 anos do 11/9 que caso você me pergunte, foi criado por algumas pessoas do lado negro da força sombrias. Rachel veio e jogamos Little Big Planet, em um estranho nível chamado: "Cuidado Com a Creepypasta Satânica o Slender Man". Eu pensei que estava tudo bem para um nível assustador, mas Rachel parecia assustar-se com isso. Depois de uma sessão de amassos com camisinha lógico, ela pegou suas coisas e antes de sair perguntou se eu tinha 15 dólares. Ela é uma grande amiga e eu a amo, mas seus apelos por dinheiro têm que parar. Sempre que nego, ela age como se estivesse esmagando seus sonhos, de qualquer forma, continuarei negando, mesmo tendo uma boa quantidade de dinheiro em minha carteira.

13 de setembro de 2011

Vi minha namorada e ela parecia o inferno. Pelos seus olhos me parecia que ela precisava de um bom descanso, seu cabelo estava bagunçado, e ela era tudo menos sua auto e animada paquera. Ela me pediu 20 dólares desta vez e eu disse que não novamente. Ela então me puxou para o lado e me disse que ela tinha que ter esse dinheiro. Caso contrário, ela estaria ferrada. "O que você quer dizer?", eu perguntei. Ela suspirou. "Olha, Tom! Fui perseguida por esse cara chamado Slender Man e até onde eu sei, a única maneira de livrar-se dele é gastar mais de 20 dólares. Agora me dê o maldito dinheiro!", ela gritou. "Relaxe! e tome um suco de laranja", eu disse, "Você só precisa dizer a si mesma que creepypastas não são reais!"

"Mas eu estou falando sério", lamentou Rachel. "Na noite passada, ele estava ao pé da minha cama, juro."

"Tudo bem, eu te digo o que. Você pode dormir na minha casa comigo se... a gente fizer saliências"

"Oh, obrigada Tom!", disse Rachel. Ela então me deu um beijo de agradecimento nos lábios. Mais tarde, naquele dia, ela apareceu na minha casa. Após o encontro de meus pais, ela se dirigiu para o meu quarto e colocou suas coisas no meu armário.

14 de setembro de 2011

Hoo cara! Ontem à noite tive um inferno de experiência. Depois que meus pais foram dormir, Rachel veio para o meu quarto e passou a usar roupas mais confortáveis. Ela se aconchegou comigo e nós dois fechamos os olhos. Cerca de 1 da manhã, eu acordei para ouvir uma música estranha. Então eu o vi. Acontece que Rachel não estava brincando comigo. Slender Man tinha ligado meu rádio e dançava por algum motivo. Rachel ficou ali petrificada. Lembrando do que ela havia dito, eu tomei coragem e lentamente enfiei minha mão ui! na carteira para pegar uma nota de 20 dólares. Slendy agarrou com um tentáculo estendido e estranhamente desapareceu. Aviso a todos: dê 20 dólares para o Slender Man se vê-lo.

Tuts, tuts...


Fonte: Fear of Slender
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Essa foi um troll/trash pasta marota sobre o querido Slender Man, escrita em forma de diário... É de fato peculiar, mas espero que tenha sido de vosso agrado...

ATÉ DOMINGO, NO BEST!

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA NOITE

quarta-feira, 19 de março de 2014

Room Zero


Já faz um tempo que eu não falo nada relacionado a Corporação Disney e tenho certeza que você sabe o porquê.

Muita coisa vem acontecendo desde minha última postagem. Recebi um monte de perguntas e preocupações de pessoas que leram meu relato em primeira mão do Palácio de Mogli, um resort que foi construído e abandonado pela Disney.

Eu quero agradecer a todos que compartilharam pela internet. Infelizmente, ele foi excluído de alguns lugares, principalmente dos sites corporativos de grande influência que foram facilmente intimidados por um poder maior. No entanto, para cada tópico deletado ou postagem de blog excluída, mais umas cem surgiram.

Isso é algo que eles não conseguirão enfrentar. Não há mais volta para eles e nem pra mim.

Eu definitivamente estou sendo perseguido. Fiquei um mês ou dois isolado, paranoico. Qualquer olhar casual ou um pequeno sorriso em minha direção me causava desespero e até arrepio na parte de trás do pescoço.

A pessoa, ou melhor, a primeira pessoa que eu percebi estar me perseguindo, foi um falso consertador de telefones que ficava em volta de meu apartamento.

Ele tinha meia-idade, pastoso, vestido exatamente como qualquer um esperaria. Eu não poderia acusa-lo, mas sabia que isso não era apenas minha imaginação agindo. Ele era estranho, não parecia confortável fazendo seu trabalho de rotina.

Um dia eu segui ele de canto, mas rapidamente o perdi de vista. Quando voltei pra casa, lá estava ele. Me olhando diretamente no olhos, cerca de dez metros atrás de mim. Inexpressivo e frio.

- Explorando de novo? - perguntou ele. Isso foi tudo o que disse e havia um tom acusador em sua voz.

Diga-me se especialistas em conserto de telefones diria algo assim?

Eu acho que essa é a pior parte. Nunca me sentir seguro. Apenas sozinho. Sempre encontrava pela casa algum material diferente da Disney que eu nunca havia visto ou notado antes. Borracha escolar no formato do Mickey, uma revista da Disney Explora na minha estante, etc.

Eles esconderam pequenos Mickeys em todos os lugares. Três círculos, um grande e dois pequenos, formando a silhueta da cabeça do famoso rato.

Eu comecei a reparar em todos os Mickeys que encontrava.

Marca de copos de café em minha mesa, uma grande, duas pequenas. Garrafas de vidro coloridas deixadas na porta, vistas de cima para baixo. Grafite em muros a caminho do meu trabalho, uma enorme terra, um pequeno sol e lua nos locais e tamanhos apropriados formando novamente outra silhueta do Mickey.

Eles estão por toda parte.

As pessoas têm me enviado sobre isso também. Se você compartilhar tudo o que eu tenho a dizer, você vai começar a encontrar esses contornos filhos da puta. Eu garanto.

Uma vez, de longe, algo me fez rir por causa do horror de todo esse transtorno. Havia um desenho de giz ao lado do meu carro. Fiquei surpreso no início, andando pelo estacionamento, mantendo-se atento para as pessoas me seguindo.

O desenho no chão parecia um... Bem, uma "vítima de assassinato". Você provavelmente está familiarizado com esse desenho em filmes e séries.

Ao lado do desenho, escrito em amarelo, feito á mão... Tinha uma única palavra.

"VOCÊ"


A única coisa boa em tudo isso, é que não sou o único que viu algo que não devia.

Não vou dar nomes, porque... bem, se eu dizer o porquê, você não prestaria atenção.

“Auditores” vão para o parque da Disney sempre que podem, durante o ano. Eles não vão para se divertir ou desfrutar do passeio, etc.

Eles observam muito as máscaras de gás infantis nas pessoas.

Parece ser uma tradição, aparentemente pessoas em todo parque usavam. Homens, mulheres, adultos, crianças e adolescentes.

Todos com máscaras de gás de personagens da Disney.

Os auditores voltavam e a Disney recebia toneladas de reclamações sobre pessoas "estranhamente vestidas" andando ao redor do parque. Pessoas que se misturavam com a multidão e desaparecem.

Mais tarde, as máscaras de gás fizeram com que as pessoas as tirassem e teorias e relatos de "possíveis terroristas" começaram a fluir.

Todos esses relatórios provavelmente foram direto para a lata de lixo. Eu sei que não consigo encontrar nenhum sinal de qualquer dessas ocasiões relatadas pela mídia (embora você deve estar ciente do fato de que a Disney pode muito bem controlar a mídia como ninguém).

Esses auditores e fiscais vão aos parques, falam com algumas pessoas e tentam não chamar a atenção. Eles perguntam para três ou quatro famílias se eles viram alguém usando uma “máscara engraçada”.

Na verdade, eles querem uma máscara de gás pra usar como prova... Embora em uma ocasião, uma criança apontou para um deles na entrada do parque. Ele correu no meio da multidão e ouviu uma voz única gritar na frente dele: "Mamãe, eu quero uma máscara do Pateta também!"

Um colega que vou chamar de "Salva-vidas" trabalhou em um parque aquático da Disney de 2001 a 2003. Ele ficava no topo de um enorme tobogã de água e fazia com que nenhuma das crianças ficasse muito agitada. Colocando as crianças no tubo do tobogã para escorregar, uma de cada vez, dizendo a elas que o mais seguro era manter os braços colados ao corpo quando estivessem dentro.

Um dia, ele disse que um garoto gordo entrou no tubo, mas que não saiu do outro lado.

E sem perceber isso, enviou mais umas duas ou três crianças pra dentro. O garoto gordo havia ficado preso no tubo, e você deve estar imaginado que já que um ficou preso, as outras crianças também ficariam.

Não foi bem assim. Somente o garoto gordo desapareceu. Todo mundo saiu do outro lado, vibrando e espirrando água como se nada estivesse errado.

O salva vidas fechou o brinquedo por um instante, muito preocupado com o desaparecimento da criança dentro do tubo. Ele entrou e escorregou pelo brinquedo, e o garoto não estava lá dentro. Antes que ele pudesse chamar as autoridades para informar o desaparecimento... SPLASH! O gorducho finalmente saiu.

Os membros da equipe puxaram o garoto para fora da água. Ele afundou como uma pedra quando caiu na piscina, sua pele estava azul e os olhos arregalados. Tudo o que ele dizia era: "Crianças sem rosto" e "Pare de apertar".

O garoto estava bem fisicamente, caso você esteja se perguntando. Ele foi acarretado imediatamente ao centro médico. Quando o Salva-vidas pediu para abrir o tobogã pra saber o que havia acontecido lá dentro, ele foi ameaçado de demissão e relutantemente abriu o brinquedo novamente e voltou para seu trabalho de rotina.

Daquele momento em diante, ele ficou mais atento sobre as crianças. De vez enquanto eles saiam da fila, mas nunca algo tão sério como o caso do garoto gordo, mas sempre com um olhar de preocupação. Com o tempo tudo parecia ter sido algum sonho durante seu horário de almoço, mas ele só queria descobrir o que era realidade.

Eu li outros e-mails com relatos estranhos como esse. Eu queria que eles compartilhassem sua própria história, mas eles não queriam se expor dessa maneira. Não posso culpa-los.

A "Branca de Neve", que não era o verdadeiro papel dela no parque, era outro "personagem" do parque. Você sabe o que acontece quando um funcionário fantasiado cai morto dentro de sua fantasia?

Imagine só como deve ser... Uma hora, tirar uma foto com o pequeno Jimmy, e logo em seguida, sofrer um acidente vascular cerebral fatal?

Um segundo mascote fantasiado na área teve que senta-la no banco até outra pessoa assumir o posto, fazendo uma “limpeza a seco” e se livrando do corpo da forma mais discreta possível. Durante todo esse tempo, os clientes não faziam ideia de que estavam se sentando juntamente com um cadáver para tirar fotos.

Sinta-se livre para verificar os seus álbuns de fotos neste momento.

Isso foi ruim, mas um outro companheiro, que vou chama-lo de “Zelador”, enlouqueceu completamente.

A Disney World (e provavelmente outras corporações), construíram uma série de túneis subterrâneos bem embaixo de seus pés. Vale a pena relatar três histórias. Tudo e qualquer coisa que você pode imaginar está lá embaixo, para uso dos funcionários.

Eles são chamados de Utilizadores. Corredores de utilidade.




Basicamente, essa é a razão que você não vê personagens fora do lugar ou zeladores vagando pelo parque.

Eles entram e saem de portas escondidas e viajam pela cidade subterrânea escondida.

Zelador me disse algo que poderia ser do conhecimento de qualquer pessoa, mas que mesmo assim foi novidade para mim.

Walt Disney teve vários apartamentos construídos em seus parques. Há um bem acima do Castelo da Cinderela... Outro em Piratas do Caribe. Eles estão em todos os lugares.

Mais do que isso, há boates, um cinema, uma pista de boliche, e muito mais. Tudo por trás de portas embutidas nas fachadas caprichosas que você provavelmente passou sem notar.

O Club 22 é uma dessas áreas escondidas. Se você tiver dinheiro o suficiente para se juntar ao clube exclusivo (pois é, você não tem), então terá acesso a ele e muito mais.

O Club 22 é um lugar onde vale tudo. A Corporação Disney chama esses lugares "Zonas Escuras". São pontos onde os personagens se trocam e dão lugar a bebidas, drogas e sim, sexo.

Também tem as “Zonas brancas” com poucos corredores de utilidade e as “Zonas Cinzas” entre eles.

O Zelador também me disse que nem sempre foi assim. Foi mais pra um declínio lento e o abrandamento gradual das normas sociais dentro desse grupo de elite.

A razão pela qual ele sabe de tudo isso? Você já deve estar se perguntando... Sim, ele fez a limpeza desses lugares.

Depois de uma verificação de longos antecedentes e vários termos de confidencialidade, o zelador subiu de um atendente de parque para um membro da equipe de limpeza da zona escura.

Agora, antes de você imaginar alguma visão satânica de "sacrifício humano" na sua cabeça, não, Zelador não viu nada do tipo. Muitas garrafas vazias de álcool? Sim. Preservativos usados espalhados como desinflados balões de ano novo? Oh, sim. Ele limpou muitas quotas de sangue, urina e vômito. A única coisa que ele pensava era a quantidade de jovens baderneiros que usavam esses corredores.

Pelo menos, é assim que ele via em retrospecto.

Todo esse lixo, merdas profanas, entraram em um forno e se misturaram com a fumaça da chaminé de uma típica casa.

Se você já foi para a Disney World, você respirou pecado ultra condensado.

Reforçando essa informação, tem outro cara que vou chama-lo de "Hammer". Hammer me enviou à moda antiga, mas eu não sei bem como ele conseguiu o endereço da minha casa. Ele me mandou fotocópias de documentos provando seu emprego, e me instruiu a queimar quando estivesse convencido.

O que eu fiz de bom grado.

Hammer trabalhou ao redor do parque Disney World, fazendo a demolição e construção. Em um ponto, ele se aproximou conversou com seu superior em relação a alguns estranhos planos de construção.

Era uma ampla área retangular marcada nos projetos, do tamanho de um supermercado. Na área, foram deixadas somente as palavras "NÃO CAVE".

Ele não queria falar sobre isso, não queria saber sobre isso e terminou a conversa com "este espaço foi intencionalmente deixado em branco".

Hammer não entendeu. A área parecia um desperdício de espaço e entrou diretamente em conflito com o trabalho que sua equipe tinha designada. Ele começou a picar ao redor da área em suas folgas, encontrando apenas uma porta de aço abandonada e uma grande extensão de concreto logo depois.

Era um "vale do supermercado" do piso em branco, cinzento.

Logo depois, Hammer encontrou com os cadáveres usando as máscaras de gás.

Ao contrário de todos os outros relatos anteriores, as pessoas... ou melhor, as "coisas" que estavam usando as mascaras, estavam todas caídas, empilhadas e espalhadas pelo quarto. Centenas de cadáveres fracos, lesionados... Como cervos que foram presos e não conseguiam mais fugir.

As mascaras de gás tinham os rostos do personagem da Disney com filtros presos... Ele observou que elas pareciam molhadas por dentro, embaçados como uma janela de carro. Pequenas gotas de água brilhavam por trás do vidro, tornando-se impossível qualquer um enxergar através.

Indo mais longe, Hammer começou a fazer perguntas de todos aqueles que já trabalharam no parque por uma década ou mais.

Ele bateu impasses por toda parte, até que ele foi direcionado para Aida, uma mulher idosa que trabalhava em um restaurante na rua principal. Ela tinha estado lá desde o caminho de volta e embora ninguém tivesse a coragem de perguntar diretamente, todos sabiam ela tinha muitas histórias terríveis para contar.

Hammer perguntou sobre o espaço vazio, e em seguida, sobre os clientes mascarados. No começo ele pensou que iria receber um “não sei” como resposta. Ela estava quieta. Estranhamente quieta.

"Room Zero", ela resmungou, e em seguida colocou a mão em sua boca como se tivesse falado algo que não deveria ter dito.

Ela não olhou para o homem durante toda a conversa.

Room Zero (ou quarto zero) era mais outro quarto escondido, como os apartamentos e o Clube 22. Entretanto, seu tamanho e sua profunda mancha sob o parque está localizado para além de qualquer uma das zonas escuras de "diversão".



Era um abrigo contra bombardeio aéreo.

Room Zero foi construído para resistir a um ataque massivo, seja ele conduzido por inimigos estrangeiros ou nacionais.

A sala era abastecida com alimentos suficientes para o número médio da quantidade máxima de pessoas dentro do parque, e abrigava um quatro menor ainda conhecido como "quarto do pânico", para os superiores da Disney.

Durante a segunda guerra mundial, realmente máscaras de gás oficiais Disney foram produzidas para as crianças em caso de ataque. A ideia era que seria menos assustador para as crianças se o rosto de Mickey fosse estampado sobre o dispositivo de segurança em tempo de guerra.

Sim, eu sei os problemas óbvios com isso.


Durante o susto da guerra fria dos anos 60, quando foi construída a Disney World, a Room Zero foi abastecida com máscaras semelhantes também. Se eles não se preocupassem com os medos das crianças, ou apenas fossem insensíveis, talvez não tivesse acontecido aquilo lá embaixo.

Além do mais, algum gênio decidiu que as crianças não ficariam tão assustada com as máscaras de gás se seus pais as usassem... A assim, todas as máscaras, adultos e criança, foram feitas para cumprir com esta norma louca.

Aida o descreveu como "tratar uma ferida com suco de limão".

Nada disso explicava o que Hammer havia visto. Não só as aparências aparentemente sobrenaturais das pessoas, mas também o quarto esvaziado lá dentro.

- Eu estive lá – explicou ele – Só há um piso de cimento e quatro paredes na Room zero.

- Não - Aida abanou a cabeça e cobriu sua boca, abafando um soluço – Você esteve em cima da Room Zero. Aquilo foi planejado perfeitamente. Quando alguém descobrisse que houvesse um subsolo, iria vasculhar e encontrar aquele espaço vazio e nem imaginaria que existe outro saguão bem abaixo daquele.

Algo ou alguém soou o alarme, num dia em que a capacidade do parque estava no máximo. O aviso era claro. Eles estavam sofrendo um suposto ataque aéreo.

Os seguranças levaram todos para a Room Zero. Lá, eles foram ordenados a colocarem suas máscaras e acolherem-se durante o bombardeio.

Tudo estava calmo nos primeiros trinta minutos, exceto as crianças que choravam e os sussurravam assustadas. Ninguém queria morrer, então os pais eram gratos de alguma forma por esta estranha medida de segurança.

Então, alguém deu o primeiro grito.

- Ei! - um homem gritou - Pare de me beliscar!

Uma onda de gritos começou a se alastrar na multidão, de uma parede à outra.

- Quem está correndo? Acalme-se! - Alguém gritou.

- Quem está rindo? Isso não tem graça!

- Ow! Quem pisou no meu pé?!

Apesar dos guardas de segurança pedindo para manterem a calma, a multidão ficou ainda mais agitada, até que, finalmente, depois de quase uma hora de loucura...

As luzes se apagaram.

Todos morreram.

O que veio em seguida só pode ser descrito como caos. No escuro, somente as paredes dos jovens e os gemidos dos adultos podiam ser ouvidos em um maciço, inchaço que sangrava os ouvidos de todos dentro daquela câmara de eco negra.

Um grupo de membros da equipe e alguns poucos funcionários conseguiram atravessar a porta, dispostos a enfrentar a guerra acima, ao invés da insanidade abaixo. O que eles encontraram, porém, foi um parque temático desolado, ainda intocado.

Não havia ataque nenhum. A música continuava a tocar, ecoando pela cidades de contos de fadas em silêncio.

Ao retornar à Room Zero, os poucos que ficaram no topo da escada aço que chumbo na escuridão se levantaram, não ouvindo nenhum sinal de batalha anterior. Havia apenas silêncio.

Aida desceu as escada, apesar da mendicância daqueles que deixou acima.

Ela alcançou as portas reforçadas, agora inundado na escuridão e ouvindo apenas o zumbido nos ouvidos.

Uma única voz saiu da escuridão. O eco tornou impossível dizer se a voz rouca, veio da parte de trás do abrigo ou se foi bem na frente de seu rosto.

-Feche a porta, querida. Você está deixando mais frio aqui dentro.

Dominada pelo terror, ela fez exatamente isso. Dentro de dias, a coisa toda... Abrigo, escadaria, tudo... estava coberto com os pés em cima de pés de cimento. Sistemas de ar e geradores acima de seu teto foram removidos, criando o grande espaço vazio.

- Eles ainda estão lá embaixo - Aida disse para Hammer - Com quem quer que fosse, de alguma maneira, eles não estão mortos.

Você pode notar que o único nome verdadeiro que usei foi o da Aida.

Infelizmente, ela faleceu logo após contar sua história. Queda acidental, supostamente, depois de sair da cama para acender a luz.

“Uma adoradora do seu antigo emprego”, o jornal local publicou, devido as várias silhuetas do Mickey que foram encontradas em sua casa. Silhuetas que não estavam lá quando visitei o local após o acidente, e silhuetas que estão começando a aparecer em meu apartamento.





Fonte: CreepypastaBrasil

terça-feira, 18 de março de 2014

Brincadeira do Copo

Primeiro gostaria de dizer que este é mais um relato enviado pelo meu brother Bart (dono do Segundo Olhar) e deixar claro que não é mentira. Não tenho como provar para vocês que é verdade, mas esse é um amigo de confiança e acredito nele. Leiam e tirem suas conclusões.

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Eu já estava com 16 anos. E meu interesse pelo desconhecido havia sido trancado em algum lugar da minha cabeça, depois do que eu havia visto, alguns anos antes, em uma "brincadeira" mal sucedida.
Mas meu irmão mais velho tem um grande conhecimento sobre esse assunto, e um belo dia me perguntou se eu gostaria de ver uma sessão com tabuleiro Ouija verdadeira. Ele afirmou que viu, e que era autêntico. E que era assustador.
Por um momento, as imagens da caneta afundando no caderno e todos os amigos da escola apavorados, garotas desmaiando, me apavorou de novo. Por outro, poder ver com pessoas mais velhas, talvez mais experientes, não seja um grande circo dos horrores.
Topei. Meu irmão falou que mais tarde me levaria a casa de um de seus amigos, e eu fiquei eufórico com a ideia.

Por volta das 20 horas, meu irmão me chamou. "Vamos lá na casa de um amigo, mas não me faça passar vergonha. Então presta atenção, porque aqui fica feia a coisa". Realmente prestei atenção. E fiquei com medo, por ser o mais novo, talvez alguma coisa sobrasse pra mim.
Chegamos. Havia por volta de 12 pessoas, contando com três garotas. Achei que todo mundo era mesmo mais velho que eu, então foi normal. Entrei junto com meu irmão, comprimentei todos, e parecia que somente eu estava tenso. Todos estavam tranquilos.
"Vamos começar, pessoal! Entra todo mundo e fechem a porta!!".
Claro que sempre fiquei por perto do meu irmão. Por precaução.
Em uma mesa no meio da sala, um tabuleiro Ouija de verdade. Não feito em um caderno. Achei uma bela peça. Cheguei e vi bem de perto.
O cara que ia fazer a "brincadeira" chegou com um copo na mão.
"Um copo?" - perguntei para meu irmão.
"É sim. Você vai entender como funciona já já."

Copo no meio do tabuleiro. O rapaz colocou o dedo indicador no centro do copo, pediu pra todo mundo calar a boca, e fez silêncio por algum tempo. Abriu os olhos, e perguntou "Tem alguém aí?".
O dedo acompanhou o copo até o "SIM" no tabuleiro. Me veio uma certa descrença, do tipo que fazíamos com os outros na escola.
"Está morto à muito tempo?", e o dedo em cima do copo, marcando a data nos numerais 1-5-8-5.
"Qual o seu nome?" o rapaz perguntou. O copo orientado pelo dedo começou parar nas letras, nessa ordem: D-O-M-E-N-I-K-O.
"Domeniko? Que porra de nome é esse?" - falei para meu irmão.
Meu irmão não me respondeu na hora. Ele fez sinal para eu ficar quieto, e olhando para o copo, sem piscar.
"O quê foi? O que você tá vendo?" perguntei, baixinho.
"Olha o copo, e olha o cara. Você vai entender...".

Então prestei atenção. Acho que ninguém estava percebendo isso. O rapaz estava pálido como um papel. E seu dedo indicador estava cerca de 5 cm acima do copo. Ele não estava mais apoiando no copo, apenas acompanhando. O copo seguia seu caminho, entre as perguntas e os "SIM" e "NÃO" que era respondido.
Segurei na manga da blusa do meu irmão, e ele segurou minha mão. Ninguém estava entendendo muito bem, acho que ninguém estava percebendo a gravidade da situação, na verdade. Todos estavam tranquilos, menos meu irmão, eu e o rapaz no tabuleiro.
Ele perguntou "Você quer ir embora?"... e o copo se adiantou à sua mão. Cerca de um palmo ele foi deslizando, bem devagar, quase parando, na direção do "NÃO". E o rapaz com o dedo esticado, longe do copo.

Todos começaram a rir. Ninguém acreditou no que viu. Acharam que era uma brincadeira.
Porém ninguém viu o semblante pálido do rapaz, ou o dedo que não estava no copo.
"Fica quieto, não fala nada, e nem se mexe, acho que vai dar bosta.".
Ele nem precisava falar. Eu já estava em choque. Não conseguia tirar os olhos do tabuleiro.
Um cara de fora gritou "Para com isso! Quem vai acreditar numa bobeira dessa?".
Duas moças que estavam mais próximas à porta da cozinha. Uma delas disse "Pronto, fulano. Já assustou todo mundo, agora fecha essa merda e vamos tomar umas!".
A outra moça deu um riso alto. Então o copo correu pela mesa, e o rapaz já não estava com a mão próxima do copo.
O copo caiu no chão, no exato momento que a menina que falou pra parar com tudo amoleceu, se escorou na parede e revirou os olhos. Antes de sentar no chão, o sangue escorreu de suas narinas e banhou sua blusa.
Aí sim, todos se tocaram no que acontecia.
Porém, todos negavam que a sessão tinha relação com o desmaio ou o sangramento da garota. Logo ela voltou a si, e disse que de repente tudo escureceu. O copo ficou quebrado em um dos cantos da sala.
Meu irmão e eu ficamos um pouco mais lá. Fomos para o quintal da casa, ascendemos um cigarro.
O rapaz que estava no tabuleiro disse "Ela zombou do que estava lá... e não era alguma coisa boa. Ela era a mais nova daqui, mais nova do que você, Bart.".
Ninguém falou sobre o assunto. A sessão terminou. Todos fomos embora.
"Achei que nunca veria isso." disse ao meu irmão.
"Eu já havia visto algumas coisas simples, mas nada como hoje. Espero nunca mais ver isso de novo.".


Depois do fato, o rapaz sempre se queixava que ouvia barulhos em sua casa. Depois de algum tempo, ele e a família mudara-se, e nunca niguém soube pra onde foram.  Acredito que o rapaz nunca mais fez outra sessão após essa.
Nunca mais meu irmão e eu participamos de outra "brincadeira".


Relato de: Bart Fabri

segunda-feira, 17 de março de 2014

A Brincadeira da Caneta

Primeiro gostaria de dizer que este é um relato enviado pelo meu brother Bart (dono do Segundo Olhar) e deixar claro que não é mentira. Não tenho como provar para vocês que é verdade, mas esse é um amigo de confiança e acredito nele. Leiam e tirem suas conclusões.

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Tudo começou na 7ª série.
Não me recordo bem quem começou com a conversa, mas me lembro que me chamou a atenção.
A tal da brincadeira do compasso. Eu já ouvira falar disso antes, mas como era muito novo, nunca quis saber mais sobre o assunto.
Logo, havia um pequeno grupo na minha classe que sempre falava sobre isso. E sempre alguém tinha uma história pra contar.
Descobri que haviam outros tipos de "brincadeira": a do compasso, do copo, da tesoura... mas ninguém tinha muita coragem pra fazer isso. Até que um dia, alguém do grupo sugeriu fazermos, na quadra, na hora do intervalo.
Foi improvisado, com o próprio compasso que seria usado, um tabuleiro Ouija em um caderno.
Um círculo com duas falhas: na falha da esquerda, escrito "ENTRADA" e na falha da direita, "SAÍDA". Na parte superior do círculo, o alfabeto completo, a letra "A" próxima a "ENTRADA" e a letra "Z" próxima à "SAÍDA". Na parte inferior, os números de 1 à 0.
O tabuleiro estava pronto. Um rapaz se apoderou do compasso e perguntava: "Tem alguém aí?"
Novamente: "Tem alguém aí?". O compasso se moveu. Pronto. Esse movimento do compasso, apesar de não ser verdadeiro, motivou à todos continuar com essas brincadeiras por todo o resto do ano, no intervalo.
Então o ano terminou.
Já na 8ª série, praticamente o grupo todo continuou na mesma sala. E claro, o assunto retornou com força total.
À princípio, fazíamos essa brincadeira pra assustar quem tinha medo e quem não acreditava.
"Olha fulano, o espírito do compasso disse que você vai morrer em 6 meses...". A pessoa corria, desesperada. E a gente morria de rir.
Até conhecermos as duas irmãs. Estavam em nossa sala, e viram a gente com essa brincadeira.
A mais nova, Juliana, era mais quieta. Conversava pouco, e quase apenas com sua irmã mais velha, a Milena, que falava muito, e sempre assuntos interessantes. E em um desses dias, Milena nos viu fazendo a brincadeira no intervalo.
"Vocês só sabem essa?" E todo mundo disse que sim.
Eu mesmo nunca peguei no compasso pra fazer esse tipo de brincadeira, não por medo, mas achava mais interessante ficar próximo, observando. E percebi que a irmã mais nova sempre ficava meio escondida por trás da irmã mais velha.
As duas passaram alguns dias observando nosso "contato" com o sobrenatural. Tudo falso, é verdade.
Então ela sugeriu: "Amanhã, nós duas faremos uma brincadeira diferente. É a da caneta.".
E todos ficaram olhando pra elas. "Brincadeira da caneta?" perguntei.
"É, muito mais sinistra, e muito mais perigosa. Nós duas fazemos constantemente em casa, e perguntamos várias coisas. E dá certo!".
"Ótimo! Mais uma brincadeira! Mesmo que não seja verdadeira, será muito legal!" pensei comigo.
Indo pra casa, me peguei pensando nessas brincadeiras. Qual seria a reação de todos se em um devido momento, algo verdadeiro acontecesse? Qual seria minha reação?

No dia seguinte, todos os envolvidos estavam eufóricos. É hoje!
No intervalo, fomos ao local mais reservado da quadra, onde ficávamos todos os dias. As duas irmãs se sentaram de frente uma com a outra. O tabuleiro foi feito na hora, no caderno de 400 folhas da irmã mais nova Com um único detalhe: havia uma outra marcação no tabuleiro, escrito "TALVEZ".
Pegaram uma caneta comum, e ficaram com as mãos direitas juntas, como se estivessem se cumprimentando, mas havia uma folga no aperto, e a caneta entre as mãos. Elas ficaram quietas, com os olhos fechados, e de repente a mais velha perguntou: "Tem alguém aí?".
Nada. "Tem alguém aí?". Nada. Logo pensei que elas nem sabiam disfarçar pra enganar os outros.
Quando rolou um olhar de descrença, novamente veio a pergunta: "Tem alguém aí?".
Elas acompanharam com as mãos a caneta até o "SIM".
Os burburinhos pararam. Eu mesmo não traguei o cigarro (havia começado fumar nessa série) e fixei o olhar.
Não pela caneta se movendo, mas pela cara de susto da irmã mais nova. Ela não sabia o que estava acontecendo.
"Qual seu nome?" a mais velha perguntou. E nada. A caneta parada no "SIM".
Após algumas perguntas, a caneta parada. Então a mais velha perguntou: "Quer sair?" E as mãos acompanharam a caneta até o "TALVEZ". Todos se olhando. E eu assustado com a cara de Juliana.
"Vá embora". E nada de movimento. A irmã mais nova estava segurando para chorar, e a mais velha olhando fixamente para a caneta.
"Vá embora". Nada.
"Vá embora". E as mãos acompanharam até o centro do tabuleiro improvisado.
No meio do tabuleiro, as irmãs deram uma folga maior para a caneta. Ao invés de tombar para algum lado, a caneta estava em pé. E de repente, a caneta se afundou no caderno, furando o caderno. Sem impacto. Sem distância. Todas as páginas. Até a capa.
Todos viram. Eu vi. Quem estava presente se afastou, a irmã mais velha soltou um grito, e a irmã mais nova desmaiou, num baque seco no chão.
Todos se afastaram. Socorreram as meninas. "Queima o caderno, queima ele!" a Milena gritou, segurando a irmã nos braços.
O único que estava com isqueiro era eu. Puxei o caderno fora do movimento de pessoas, e percebi que a carga da caneta havia estourado. Só ascendi o isqueiro e vimos a brincadeira queimar.
Nunca mais brincamos disso. Nunca mais conversamos sobre isso com as irmãs.

Engraçado, é que mesmo depois de tanto tempo, às vezes ainda sonho com isso.


Relato de: Bart Fabri

domingo, 16 de março de 2014

All Hallows´ Eve - O Palhaço, O Et Bilu e A Fita!!!


BOTE SUA PAMPERS E NÃO ASSISTA A FITA!


*Não se preocupem, vocês entenderão o título ao decorrer do texto!


ALL HALLOWS´ EVE
Saia e brinque.


"Enquanto cuida de duas crianças na noite de halloween, 
a babá encontra uma fita VHS na sacola de doces de uma delas. A fita conta com
três contos de terror, ligados entre si por um palhaço assassino.
Conforme a noite segue, coisas estranhas passa a acontecer na casa. 
Não demora muito para que a babá descubra a terrível verdade...
Aos poucos, o palhaço está abrindo caminho
rumo à sua realidade."

É com essa sinopse que o simples found footage "All Hallow´s Eve" se apresenta. Um filme com uma dose bem conveniente de gore, e ao mesmo tempo com partes que descrevo como trash! Nesse horror você vai ver desde pessoas totalmente mutiladas até demônios estuprando mulheres... Não é a toa que, mesmo afirmando que é um filme simples, afirmo com certeza que é, também, um filme que te marca, que te faz lembrar bem dele por no mínimo uma semana.

Vamos ao ponto que interessa! Me refiro, é claro, ao título da matéria... Sendo uma clara referência ao mágico - e clássico - "As Crônicas de Nárnia", o título desse post segue a mesma ideia do título do filme: um trabalho com personagens principais do filme.

O palhaço é o personagem principal, é o nosso antagonista que irá fazer filha-da-putice o filme inteiro. Ele aparece em todas as filmagens que a fita possui (direta ou indiretamente). O ET é um personagem com menos destaque, ele aparece em apenas uma fita. E a fita... bom... é a fita né! Digamos que ela equivale ao armário, afinal assim como ele, é ela que vai abrir as portas para o terror interminável do filme.




A fita contém 3 filmagens, como vocês puderam ler na sinopse:

Filmagem 1

Uma mulher está em uma estação de metrô, solitária, aguardando o próximo trem. Ela decide ir ao banheiro e quando volta nota que não está mais sozinha: há um homem fantasiado de palhaço junto dela. Ele apenas sorri para ela, deixando-a verdadeiramente assustada. Ele a dopa, injetando drogas nela por uma siringa, a qual fora em seu pescoço. Quando acorda, a mulher está em um calabouço com mais duas prisioneiras e a partir daí começa uma luta desesperada pela sobrevivência. É nessa filmagem que rola o estupro do demônio - relaxem, foi censurado...

Rosas são vermelhas, violetas são azuis;
vou arrancar tuas tripas e cozinhar com cuscuz.


Filmagem 2

Uma mulher se mudou recentemente para uma área remota. Após uma forte e incandescente luz cegar-lhe os olhos, um súbito apagão se faz. Ela nota, então que está sobre um ataque alienígena, e é aí que entra o nosso amigo Et Bilu... que é um ET um tanto tecnológico, não sendo fiel aos marcianos verdes aos quais estamos acostumados.

Vim em paz... SQN!


Filmagem 3

Essa é sem dúvida a mais tensa e a que mais apelou para o lado gore! Uma jovem está dirigindo seu carro, em uma estrada, à caminho de sua casa. No meio da viagem a gasolina acaba e ela vai parar em um posto - a princípio vazio. Logo, o dono do estabelecimento aparece, dando uma bronca em um homem vestido de palhaço - nosso antagonista filho da puta - e mandando ele ir embora. O Palhaço, com um grande saco preto nas costas se vai deixando um ar sombrio no local.

A jovem diz ao dono do posto o que deseja e ele diz que vai ver alguma coisa nos fundos do local. O rapaz demora e a moça vai em sua procura, presenciando uma terrível cena de mutilação e daí se desenrola uma perseguição sinistra com um fim trágico e sádico!

Ta olhando o que, vadia?

Não acaba por aí... Assistir as fitas traz consequências... consequências terríveis... E você descobrirá quais são vendo esse filme. 

Como está rolando uma parada tensa nos sites de filmes online e vários filmes estão sendo deletados, hoje só teremos o trailer mesmo:


No final, All Hallows Eve é um bom filme, tenso, mas que não foge muito do clichê. De uma forma ou de outra eu recomendo ver, principalmente se você curte gore, sadismo e/ou trash! E claro, é uma ótima opção para quem aprecia um found footage, assim como eu.

Importante!!! 

Fique atento aos créditos, pois rola uma cena marota lá...

SAIA E BRINQUE COM O PALHAÇO DO CAPETA!

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA TARDE

quinta-feira, 13 de março de 2014

Lençol


BOTE SUA PAMPERS E DEGUSTE!



Uma das coisas mais comuns quando criança, é sentir medo do escuro; de monstros - em destaque o bicho-papão - ; ter medo de algo embaixo da cama, etc. Entretanto as crianças sempre encontram um método para se confortar: Gritam por seus pais, vão em busca da luz, se cobrem com seus lençóis. De todos esses confortos de uma dócil e inocente criança, o lençol é sem dúvida o mais fácil de alcançar...

As crianças chamam seus pais na hora de dormir, ganham seu beijo de boa noite e logo depois são cobertas dos pés até o pescoço com seus lençóis, seus quentes lençóis... Quando seus pais saem, quando a luz finalmente se vai com o leve toque de uma mão no interruptor, os monstros começam a vir, é aí que as crianças, com um simples ato de puxar, põem o lençol na cabeça, cobrindo-se inteiras e acreditando ali estarem completamente protegidas.

Inegável! De fato o lençol irá protegê-las: Quando o bicho sair de baixo de sua cama, o lençol estará te tornando algo invisível para ele; quando aquela criatura horrenda, aquela que você, acidentalmente, acabou vendo no filme de terror que seus pais assistiam, quando ela sair de alguma dimensão obscura e vier sedenta por seu sangue, o lençol estará lá de novo, como um escudo. O lençol terá a função eterna - durante sua infância, claro - de livrá-lo de seus piores pesadelos.

Todavia, o que a ingênua criancinha não tem ciência, é que há uma coisa da qual o lençol não pode protegê-la... Nem o lençol, nem a luz, e talvez nem os pais consigam confortá-las disso.

Isso se chama realidade, e é algo cruel demais para ser protegido contra...

Autor: Leon Leonidas
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Antes de tudo, só lembrando mais uma vez: plágio é crime e se você fizer isso vai pro inferno com o Latino e blá, blá, blá caralho a quatro.

"Lençol" é um simples conto que criei durante uma aula muito chata de sociologia. O mesmo tem o intuito de - como vocês puderam notar - tratar de uma coisa comum de nossas infâncias. Ok ok, não vamos ficar perdendo tempo com coisas explícitas, acho que o que possa ter sido uma incógnita foi esse final, então eu vou explicar!

A percepção do conto é baseada na ideia de que os monstros, os medos das crianças não passam de frutos da imaginação fértil das mesmas. Sendo assim, quando no conto aparece "realidade", me refiro aos perigos reais da vida. Citemos um exemplo simples: um ladrão armado invadindo sua casa. Acho que um lençol não vai poder te proteger, certo?...

CUBRA-SE...

QUE SEUS PESADELO SE TORNEM REAIS

BOA TARDE