Bob Esponja Como Você Nunca Viu (Nem Deveria Ter Visto)

Estranhas tirinhas que demonstram um lado obscuro e pornográfico do Bob Esponja onde a forma como foi desenhado e a coloração contribuem muito com isso. Vejam abaixo: [...]

Normal Porn For Normal People: A Verdade Vem À Tona!

Se tem um site que intrigou/intriga muita gente, é aquele "Normal Porn For Normal People", que ficou muito conhecido após sua creepypasta (de mesmo nome que o site) ser solta por aí... Descrições de vídeos bizarros, envolvendo gore, sexo e coisas grotescamente bizarras faziam parte da história do site. Normal Porn For Normal People logo se tornou uma creepy clássica e não demorou muito para que se descobrisse que o site definitivamente existia, para a surpresa de muitos. [...]

Globsters - As Mais Bizarras Coisas do Mar!!!

Acerca desse assunto a pergunta mais difícil de se responder não é nem se é real ou não, mas sim: o que é um Globster? De monstros marinhos até animais pré-históricos sobreviventes, essas criaturas ainda não tem um conceito muito fixo. Entretanto, definem-se por Globsters (ou Blobsters, ou Blobs) carcaças irreconhecíveis à vista, encontradas próximas de ambientes aquosos (a maioria delas em costas de praias, mas também podem ser avistadas em rios, lagos etc). [...]

Five Nights at Freddy's

Se imagine na pele de um vigia noturno que deve vigiar uma pizzaria por câmeras de segurança. Imaginou? Certo. Agora imagine que durante seu trabalho você nota que os mascotes animatrônicos (animatronics) que na verdade deveriam cantar e alegrar a pizzaria durante o dia começam a mudar de lugar conforme você vai vigiando o local. Os animatronics passam a vagar pela pizzaria e você então percebe que há algo de errado. [...]

WebDriver Torso: O Que Há Por Trás Desse Misterioso Canal?

WebDriver Torso: um canal do youtube com mais de 80 mil vídeos, todos curtos (em média, 11 segundos) com um padrão bizarro, onde retângulos azuis e retângulos vermelhos movimentam-se em diferentes posições ao som de um bipe. O canal foi fundado em 7 de março de 2013 - ou seja, tem mais de 1 ano de vida - e é uma espécie de máquina de funcionamento infinito e contínuo, afinal envia vídeos quase toda hora! Só para dar uma breve noção a vocês: no Natal, o canal enviou 400 vídeos! [...]

Yami Shibai - Histórias de Terror Japonesas

Yami Chibai é uma série de televisão de origem japonesa produzida por ILCA e dirigida por Tomoya Takashima, juntamente com o roteiro escrito por Hiromu Kumamoto e narrado por Kanji Tsuda. A série estreou em 14 de julho de 2013 na TV Tokyo. O show é organizado em uma série de curtas em que cada episódio tem duração com menos de 5 minutos. Cada episódio mostra um conto diferente, baseados em lendas urbanas e mitos de origem japonesa. [...]

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Lenda de Monstro do Lago é Confirmada




Lendas sobre criaturas colossais que vivem em lugares específicos são bastante populares. Seja com relação ao monstro do Lago Ness ou a qualquer outro ser lendário, o fato é que muita gente já gastou boa parte de seu tempo tentando encontrar rastros e indícios da existência deles. Agora, um fato parece ter convencido as autoridades islandesas de que finalmente foi encontrada uma prova definitiva da realidade de um dos mitos locais.

No vídeo, podemos ver o que o homem alega ser um lendário monstro da Islândia chamado Lagarfljótsormurinn – palmas para quem conseguir pronunciar isso.






Nesta quarta-feira, um grupo de especialistas se reuniu e chegou à conclusão de que um vídeo - que supostamente retratava o "monstro do lago Ness" da Islândia - é verdadeiro. As imagens foram gravadas em 2012, no leste do país. As informações são do The Huffington Post.





Segundo a publicação, o monstro Lagarfljótsormurinn - sim, com todas essas consoantes - é uma criatura semelhante ao famoso monstro do lago Ness, mas é uma versão que vive na Islândia. Ele foi supostamente visto pela primeira vez no ano de 1345.
O vídeo, gravado por Hjörtur Kjerulf, mostra uma criatura misteriosa nadando na água gelada de um rio glacial. De acordo com sete, dos 13 especialistas que se reuniram na última quarta-feira, o vídeo não é falso e o autor da gravação ganhará uma recompensa pelo conteúdo. Os outros seis especialistas se negam a concordar com a autenticidade das gravações. Um deles disse ainda que trata-se de uma rede de pesca sendo arrastada pelo gelo.


Segundo a lenda, o Lagarfljótsormurinn era um pequeno verme que uma menina teria guardado junto com seu anel de ouro, para que a joia fosse multiplicada - seguindo uma crença popular na Islândia.No entanto, a simpatia teria dado errado e, pelo contrário, o ouro teria feito o verme crescer. A menina jogou o verme no lago e ele nunca mais parou de aumentar de tamanho, tornando-se uma criatura perigosa.









Creio que muitas vezes eu já  falei sobre o fato de certos monstros existirem de verdade, e este é um belo exemplo. Claro que as lendas, como são produzidas pelos humanos, são capazes de alterar a verdade, seja exagerando ou até mesmo criando origens e fatos fantásticos, como a história da menina e do anel de ouro. Porém, devemos nós lembrar que crer no sobrenatural, é crer na matriz dessas lendas, como esta que foi comprovada.









VOCÊS PODEM ATÉ NÃO ACREDITAR NO SOBRENATURAL
MAS ELE ACREDITA EM VOCÊS...

BOM RESTO DE VIDA !






segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O Mais Best da Semana #60


BOTE SUA PAMPERS E CONFIRA O QUE TEVE DE MELHOR NA SEMANA!

Saudade da porra de fazer essa introdução, viu! mentira Mas é isso aí, estamos de volta com os nossos links mais insanos da semana, então não perca tempo, sente-se e confira! 


Nossa primeira leitora participante do 'best': Jess Paiva! Quer saber como participar? Clique AQUI e veja como.

E hoje, arriscando um novo formato no nosso glorioso.


Semana do Predomínio:






Semana dos parceiros:












Ai esses bests... Curtiram o novo formato? Curtiram a foto da nossa leitora? Curtiram o Baphollynho, nosso lorde eterno? Esses foram nossos links insanos, em seu retorno. E não esqueça!



ATÉ SEMANA QUE VEM PESSOAL!

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA NOITE

sábado, 27 de setembro de 2014

A Escolha - Diante de Um Dilema!


BOTE SUA PAMPERS E DECIDA...

Nós somos as únicas criaturas do mundo que ferem uns aos outros por diversão e por ganho pessoal. Outros animais lutam pela sobrevivência e para se tornar líderes do bando. Nós torturamos, nós matamos, nós emocionalmente nos machucamos... para sobreviver? Não. Para liderar? Não. Então por que arruinamos a vida de outra pessoa? Porque isso é divertido, porra.

Eu sempre capturo uma mãe e seu filho, eu pessoalmente prefiro as crianças. Eles não me vêem até que seja tarde demais. As crianças não podem ser muito jovens, entre 10 e 14 já está bom. Eles precisam ser capazes de se lembrar do que eu fiz e sentir a gravidade da situação. Eu quero que eles odeiem os seres humanos pelo resto de sua existência. Mas eles não podem ser muito fortes, nem emocionalmente ou fisicamente. Eles precisam se sentir impotentes. Eu mantenho o garoto amarrado em uma cadeira, incapaz de mover seus braços e suas pernas. Sou implacável para com sua mãe, batendo tanto em seu rosto que você mal poderia a reconhecer. Eu a queimo, eu a eletrocuto, eu a apunha-lo, e então, eu dou a ela uma escolha. Ou eu a mato, com a criança forçada a assistir, ou ela pode ouvir Avenged Sevenfold no máximo fugir... sem o seu filho. Eu vou torturá-lo por um dia ou dois e depois vou finalmente o livrar deste mundo, deixando-o em um lugar onde o seu corpo nunca seja encontrado.

Ainda estou a procura de uma mãe que enfim fuja, ainda estou a procura de uma mãe que faça a escolha certa. Velhas egoístas, elas pensam que estão fazendo um ato nobre, deixando seus filhos viverem emocionalmente marcados, tendo de suportar o fato de terem visto suas mães tendo seus pescoços cortados, exibindo brutalmente sua veia jugular. A faca, cortando e espirrando sangue na face da criança. Por que elas fazem isso com os seus filhos? Por que elas não fazem a escolha certa?

E você, o que iria escolher?

Fonte: Lua Pálida


O desafio está lançado... ou melhor, a decisão! Reflita e escolha, mas não seja como o narrador, afinal não há uma resposta de fato certa. Imagine uma mãe diante dessa situação, em precariedade física e psicológica, tendo como cogitáveis duas possibilidades cruéis consigo mesma e com sua cria, e então diga...

...O QUE VOCÊ FARIA

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA NOITE

Estão Vindo Para Mim


BOTE SUA PAMPERS E FUJA DELES!


Estou sentado em minha cama, tremendo de medo. Eles sempre eles estão vindo esta noite, eu sei que eles estão. Eles estão vindo para mim. Eu não posso impedi-los, pois existem muitos deles por aqui. Tudo que posso fazer é ficar aqui e rezar para que eles não me encontrem. Eu poderia correr, mas isso só iria fazer com que eles se esforçassem mais para me encontrar. Eles me encontram onde quer que eu vá.

Correr só pioraria as coisas. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come

O que foi isso? Ouço barulhos no andar de baixo. A porta da frente abriu lentamente. Passos, algo se movendo silenciosamente através do assoalho. É isso. Eles chegaram. O que posso fazer? Eu poderia tentar me defender, embora eu não tenha alguma chance.

Estendo a mão no escuro e curvo meus dedos em torno do objeto ao lado que é bem grosso. Talvez isso possa impedi-los. Do modo mais silencioso possível, eu me levanto. Me rastejo para baixo das escadas. A porta da frente está aberta, deixando entrar ar fresco da noite. Eu posso ver uma sombra se movendo dentro da sala de estar. Apenas uma sombra. Talvez seja mais fácil do que eu pensava.

Eu entro no quarto. Lá está a figura de um homem em pé sobre os cadáveres dos meus pais. Ele se vira quando me ouve entrar e olha para mim sem dizer uma palavra. Imediatamente eu levanto a arma na minha mão e puxo o gatilho. O barulho parece encher a casa inteira. O homem fica parado ali por um momento antes de cair no chão, morto. Eu não acho que ele era um deles. Provavelmente, ele veio aqui para ver de onde vieram os barulhos anteriores.

Se fosse um deles, provavelmente estaria matando camelôs vestindo um uniforme e diria que eu estava preso.
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Poderia ser só mais uma creepypasta cliché cujo um narrador qualquer discorre sobre "eles". Cabível até como trollpasta, essa obra é realmente fascinante em sua simplicidade de somente ter um fim surpresa. "Eles" não eram seres sobrenaturais e o narrador virou, de certa forma, nosso antagonista. 

Avaliação Final: Simples e bom. Ganha um 8,5

ALGUÉM PEGUE ESTE ASSASSINO!

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA TARDE

O Terceiro Olho - Como Tudo Começou?


BOTE SUA PAMPERS E QUESTIONE!



Quando você sonha, geralmente há pessoas que te acompanham nos sonhos. Podem ser parentes, amigos, estranhos que você só viu uma vez na vida, e às vezes alguém que você jura que nunca viu. Às vezes, no dia seguinte, enquanto está ocupado em seus afazeres, você encontra alguém, digamos... familiar. Sim, uma daquelas pessoas que você viu em um de seus sonhos e que você jurava "nunca ter visto antes" as mulheres dos sonhos lúcidos também em, vacilão. Muitas pessoas vêem isso como apenas uma coincidência, enquanto outros ficam assustados com essa probabilidade. Antes de saltar para a conclusão simplista de que você tem algum poder psíquico, deve ser útil saber que seu cérebro não pode gerar rostos. Enquanto sua vida cotidiana passa, você vê muitas pessoas diferentes. E depois de ver tantos rostos, seu cérebro meio que sem querer "armazena" os rostos das pessoas. Você as considera estranhas e não pensa nelas de uma maneira especial, pelo menos até você sonhar com elas, é claro.

Mas se o seu cérebro armazena rostos de estranhos que você, mesmo sem perceber, viu na sua vida e assim, os reviu em seus sonhos, o que dizer sobre os monstros? Claro que você já viu muitos deles na internet, mas e aqueles que atormentam você horas antes de os conhecer melhor? Os que parecem completamente originais e sempre surgem em seus pesadelos, como eles se infestam na sua mente? Afinal, os seus olhos físicos apenas captam coisas físicas; a verdade é que há uma espécie de terceiro olho, que é capaz de observar as coisas que você não pode ver normalmente. Esse terceiro olho vê e armazena os monstros em seu cérebro como se fizessem parte dos seres físicos. Se isso for verdade, então o que são esses monstros? Por que eles estão aqui? Estas perguntas e as suas respostas são alguns dos motivos que levaram várias pessoas à loucura, enlouquecidas após alcançarem o conhecimento. Talvez, algum dia, todos nós possamos ver claramente.

Fonte: Lua Pálida
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É uma dissertação do caralho... Caras, pensem só: os monstros são idealizados por nós a partir de quando os vemos na TV, internet, entre outros lugares; então... Quem os viu primeiro? Quem desencadeou isso tudo, vendo o primeiro monstro e fazendo isso se aperfeiçoar por nossas férteis mentes chegando até os dias atuais? O maluco que fez isso tava muito inspirado!

Avaliação Final: Bem, é um texto mais reflexivo, porém tocou bem no assunto que queria chegar, pecando apenas em explicitar melhor a conclusão em que desejava chegar. Nota 9,0.

PENSE NISSO...

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BOA TARDE

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Só Podia Ser Na Rússia: Bombeiro Salva Suicida de Uma Forma Diferente! O.O


BOTE SUA PAMPERS E... VOADORA NELA!



Na Rússia, uma jovem de 16 anos - que aparentemente se chama Farida (mas que porra de nome em!?) - foi até a varanda do décimo andar de um prédio com o intuito de se suicidar. Familiares, amigos, todos lá embaixo tentando convencê-la a não pular e, enquanto isso, a jovem subia e descia em prantos a varanda.

Mas não só isso! Sem deixar que a garota percebesse, um bombeiro escalou o prédio, chegando no andar acima da garota. E então, lá foi ele, todo sagaz, pronto para salvar a garota e ser o herói e ele...

DEU UMA FODENDO VOADORA PUTA QUE PARÍVEL!!!



Toma, vagaranha!

 

Podem ficar tranquilos, a garota foi hospitalizada e está tudo bem. O motivo, aparente, da tentativa de suicídio foi uma briga que tivera com o pai, no dia anterior.

Referências: Macaco Velho

EITA PORRA

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BOA NOITE

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

O Segundo Aniversário Vem Aí...


BOTE SUA PAMPERS E PREPARE-SE!



Sim, você não está lendo errado, o segundo aniversário do Predomínio está vindo aí! 2 aninhos dessa merda mórbida aqui. Mas calma, esse aqui ainda não é o nosso post especial... Embora os 2 anos venham nesse mês (talvez já tenha até passado), eu só comemoro em outubro e só faço o especial em outubro (preguiça? esquecimento? quem sabe...)

Bem, nesse post venho aqui perguntar:

O QUE VOCÊS QUEREM?

É isso aí... O que vocês querem, o que sugerem de aniversário? Para o nosso especial, em? Vocês pode colaborar se quiserem. Sei lá, mandar um recadinho fofo, fazer alguma obra de arte em homenagem ao blog e tirar foto, escrever um conto, pode ser qualquer porra (só não mande nudes mentira, pode sim e envia pra cá: leonsarrador@gmail.com. Vocês estão livres para escolher!

Lembrando que depois do especial virão uma série daqueles posts bem porretas para alegrar a galera (fora que o halloween ta chegando)!

FALA AÍ, GENTE!

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BOA TARDE

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Estudante de 22 Anos É Morto Por Tigre Na Índia


BOTE SUA PAMPERS E NÃO BRINQUE COM TIGRES!

E pelo visto virou moda cair na boca do tigre!

No final de julho um caso chocante e indignante se sucedeu na cidade de Cascavel, Paraná, onde um garoto de 11 anos teve o braço dilacerado por tigre ao brincar com o bicho muito próximo de sua jaula. Diria eu, um caso adicionado aos fatos que contradizem o ser humano ser racional, porque, pela mãe! A porra do pai deixa o filho brincar sozinho com um tigre, o cinegrafista amador que filmou a tragédia fica lá de boa filmando e também não faz porra nenhuma e a criança lesada não sabe que um felino daquele porte tem dentes. Enfim, pura negligencia e quase que a carga de todo o acontecimento caía em cima do pobre animal (do falando do tigre, beleza?). Da uma ligada nas imagens:

O garoto alisando o tigre... que vida loka!

Aqui o garoto ainda está se divertindo.

Vai lá muleke piranha, faz seu nome!

SE FODEO! (Para ver sem tarja clique AQUI)

O garoto perdeu muito sangue, o estado do braço era irrecuperável e teve de ser amputado, no entanto está vivo e novinho em folha. Já, no caso que abordaremos nessa matéria, a história foi um pouco diferente e não teve um desfecho feliz. Um estudante foi arrastado pelo pescoço por um tigre e, em seguida, morto pelo bicho.

Tigre frente à sua vítima. Ó, parei por aqui com o humor negro!

As informações saíram no meio viral ontem (23/09) e de acordo com as mesmas, o gerente de um zoológico em Nova Déli (capital indiana) afirma que um jovem de 22 anos pulou o bloqueio entre o espaço dos visitantes e a área de vivência de um tigre, acarretando em sua morte. Funcionários disseram que o rapaz estava bêbado e que não foram nulas - longe disto - as tentativas de afasta-lo da cerca de proteção, mas ainda assim ele insistiu, por fim pulando dentro do recinto da fera.

Imagem da TV indiana (Headlines Today).

"Era por volta de 13:30. Estávamos perto da área dos répteis, quando ouvimos gritos. Corremos para o viveiro do tigre, onde vimos que ele tinha pego um rapaz pelo pescoço. Ele se contorcia em dor. Ele sofreu durante 10, 15 minutos, mas ninguém o ajudou", relatou Himanshou, uma testemunha do incidente.

Os guardas alegaram que a ajuda não demorou a chegar e que a vítima ainda encontrava-se viva no momento do atendimento, porém acabou por morrer alguns minutos depois.

Cadáver do estudante sendo coberto, após atendimento e constamento da morte.

Cadáver coberto do estudante.

Cadáver do estudante sendo tirado do recinto.

No vídeo abaixo, você poderá ver grande parte de como foi esse ataque fatal e do como, desesperadamente, o homem tenta afastar o animal e se livrar da morte. Mas era a hora dele...




Encerro essa matéria salientando que, assim como foi no caso do garoto de Cascavel, a culpa não foi do tigre! Como o primeiro comentário do post feito no Isso É Bizarro (fonte de informação para realização dos trechos sobre a eventualidade em Nova Déli) evidencia, o "criminoso" recebe comida de uma forma similar com a qual o cidadão caiu dentro de sua habitação - ou seja, a comida lhe é jogada dali de cima. Desta forma, não seria uma surpresa o tigre achar que aquilo ali era seu ranguinho saboroso de todos os dias... E, no primeiro vídeo, é possível ver até mesmo que, num primeiro momento, o tigre mostrou-se dócil por demasiado, contudo os movimentos bruscos do homem acabaram trazendo-lhe graves consequências.

Ah, e quer uma dica?

Se beber não vá ao zoológico...

ENTÃO, FICA A DICA!

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BOA NOITE

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

12 Minutos - Uma Creepy do Capeta


BOTE SUA PAMPERS E OUÇA A PALAVRA DIVINA...



No outono de 1987, o canal de notícias local WSB-TV 2 de Atlanta, Georgia, estava tentando preencher uma lacuna no horário de sua programação da manhã de domingo.

Depois de algumas solicitações de empresários locais, eles decidiram permitir o jovem reverendo Marly Sachs usar o bloco de horas disponíveis para fazer um show temático e religioso. Ele estreou em 18 de outubro, com pouca promoção.

O show foi como qualquer outro de padrão religioso e consistiu no reverendo sentado em uma cadeira simples lendo passagens da Bíblia e discutindo sua interpretação e importância para a modernidade, a vida do dia-a-dia. O show recebeu um número razoável de espectadores e continuou a ser exibido no início de dezembro. Foi então que o estúdio começou a receber denúncias extremamente estranhas de espectadores de "Palavras de Luz com o Rev. Marly Sachs".

As denúncias foram feitas apenas por mulheres, que referiam sentimentos desconfortáveis ​​que tinham em intervalos durante o programa. Elas descreveram sentimentos de náuseas, dor nas costas, tonturas e visão turva. Estas denúncias, sem alguma razão discernível, tinham origem do programa. Mais tarde, após 3 semanas de queixas foi descoberto que estes "sentimentos" estavam acontecendo em intervalos de aproximadamente 12 minutos, durante o decorrer do programa.

A pequena equipe de estúdio verificaram todos os equipamentos de gravação, áudio e vídeo, e não encontraram defeitos. Quando o reverendo tomou conhecimento destes incidentes, ele apenas deu de ombros e disse, enigmaticamente, que "alguns não conseguem lidar com a voz de nosso amado Caperoto Deus ..." O chefe do estúdio, que não conseguia explicar a causa dessas queixas, decidiu continuar com o programa.

Em fevereiro, a audiência caiu drasticamente porque o pacto parou de funcionar e decidiram parar com o show religioso. O chefe do estúdio achou que seria mais prudente passar o maior tempo possível sobre a notícia de que tinha outras duas redes de notícias locais falando sobre uma epidemia de aborto. Começando em algum dia de novembro, o número de mulheres grávidas saudáveis ​​que abortaram na área metropolitana de Atlanta havia atingido mais de 300.

O reverendo entendeu o cancelamento do show com o que só poderia ser descrito como a indiferença absoluta. Quando informado, ele não fez nenhum protesto, apenas balançou a cabeça, quase com conhecimento da causa. Ele deixou o estúdio após o último episódio ser filmado sem sequer uma palavra e desapareceu da face da terra. Ninguém nunca ouviu falar dele, nem sua antiga congregação ou qualquer membro da igreja. O estúdio mudou o horário, preenchendo o tempo vago com um infomercial e continuou a concentrar-se na história de aborto espontâneo.

Um ano e meio depois, um estagiário dos estúdios da WSB descobriu as fitas das "Palavras de Luz", e começou a procurar nelas algum símbolo illuminati subliminar filme para mostrar nas notícias sobre o impacto religioso na cidade. O Atlanta Incident (como a epidemia de aborto tornou-se conhecida em revistas médicas) terminou três meses após o estúdio cancelar o espetáculo do reverendo Sachs e já tinha começado a desvanecer-se a partir das consciências públicas. Como o estagiário passou as fitas, ele acidentalmente fez uma descoberta perturbadora sobre as filmagens.

Bg4Ao tentar parar uma gravação de 10 minutos e 45 segundos, ele sem querer estragou o botão de avanço rápido. Enquanto as filmagens passavam rapidamente, ele tentou ajustar o botão com uma chave de fenda. Assim que ele conseguiu, a fita parou aos 32 minutos, 1 segundo. O estagiário, na verdade, caiu de sua cadeira quando ele olhou para a imagem que estava na tela: a imagem da sua mãe de uma cabeça decepada em decomposição preenchendo todo o quadro. Depois que ele se recompôs, mudou o filme de volta alguns quadros, em seguida, ele percebeu que sua mente não estava brincando com ele. Ele começou a prosseguir o resto da gravação e logo descobriu que nos exatos intervalos de 12 minutos a imagem apareceria em um quadro.

Imagem da cabeça deformada.

Pensando que era alguma brincadeira que estavam fazendo, ele foi mostrar a imagem para um dos técnicos de filmagem. O técnico estava tão confuso quanto ele. Ninguém tinha tocado na metragem desde o cancelamento do show. Depois que o estúdio tinha fechado para a noite, o estagiário convenceu a equipe técnica para ajudá-lo a passar por todas as fitas das "Palavras de Luz". Eles descobriram que cada episódio tinha essa mesma anomalia horrível.

Eles também perceberam que como o show avançava a imagem se tornava mais nojenta, como vermes começando a corroer a carne e pedaços de cabelo e pele pareciam ter caído exponencialmente. O técnico deixou claro para o estagiário que o que eles estavam vendo era tecnicamente impossível, já que o filme em si mostrou absolutamente nenhum sinal de emenda. E ele mesmo tinha participado de todas as filmagens do show e não sabia de nenhum momento em que a imagem poderia ter sido inserida no quadro.

Tudo isso foi apresentado ao chefe do estúdio, que, temeu algum tipo de reação, ordenou que todas as fitas fossem destruídas. Ele disse ao estagiário e equipe técnica que ele não tinha interesse em saber quem fez isso neste momento, apenas que "...cobrindo as suas bundas coletivas é tudo que importa agora." Ele exigiu manter isso em segredo.

A equipe técnica facilmente seguiu em frente, lembrando o incidente como uma coisa pessoal sombriamente engraçada, mas o estagiário não iria continuar. Ele fez várias cópias das fitas antes de serem eliminadas e as levou para ver se conseguia encontrar alguma coisa nelas para descobrir a sua origem.

Uma semana depois, ele tentou pedir ajuda da equipe técnica, dizendo que ele acreditava que ele havia descoberto algo ainda mais preocupante do que as próprias imagens: quando os quadros individuais foram editados juntos em ordem cronológica, a boca da cabeça parecia estar se movendo como se tentasse formar palavras. A equipe técnica, temendo seu trabalho, disse-lhe para se livrar das cópias e não falar sobre isso novamente.

Uma semana depois, a polícia respondeu a uma chamada 911 feita por uma mulher idosa em um dos subúrbios de Atlanta, ao anoitecer. Ela ouviu barulhos horríveis vindos da casa dela ao lado do vizinho, onde um jovem casal morava. Ela disse à unidade de socorro que a esposa estava grávida e que ela estava com medo de alguma ocorrer. Quando os policiais chegaram ao local 20 minutos depois eles encontraram as luzes apagadas e a porta da frente aberta. Eles moveram-se lentamente para a sala de estar.

Dentro eles encontraram uma mulher jovem, morta, com seu abdômen cortado e aberto. O ferimento era irregular e um rastro de sangue levava do corpo para o sofá na extremidade distante do quarto. Lá estava seu marido sentado e nu, o estagiário do estúdio, com o cadáver de seu filho recém nascido em seus pés, morrendo em agonia. Em sua mão ele segurava um pedaço de metal enferrujado que ele tinha usado para matar sua esposa grávida. A televisão estava ligada e rodando um ciclo de filmagens em silêncio de 18 segundos com uma cabeça em decomposição murmurando algumas palavras ininteligíveis.

A história da delegacia até hoje diz que o estagiário ficava dizendo baixinho, uma vez ou outra como o levaram dali: "A luz de Deus chama-os ..."

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É formidável como creepys com essa temática religiosa são chamativas. Não sei vocês, mas eu me empolgo bastante, principalmente com um programa por trás disso. É quase como se fosse um episódio perdido, mas com um assunto mais interessante, deixando o texto mais perturbador e te prendendo mais a ele. Essa creepy não fugiu dos clichés, mas foi muito boa!

Ademais, quem aí sentiu um puta sentimento de nostalgia? Cara, quando bati o olho nesse texto, lembrei daquela puta creepy clássica Espaço da Fé que era um programa de rádio, onde um religioso falava males de famosos e no fim acaba pagando pelas suas falsas conjeturas. Tinham até uns garotinhos ouvindo o programa e aí rola uma parada de fogo e caperotos e mo loucura!

Avaliação Final: Creepy do caralho, embora tenha se prendido a certos clichés, merece um 8,5.

A LUZ DE DEUS ESTÁ CHAMANDO... VÁ!

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA NOITE

domingo, 21 de setembro de 2014

Confira! Nova Iniciativa No "Mais Best da Semana"


BOTE SUA PAMPERS E PARTICIPE!

Saudações meus insanos e insanas, como vão?

Antes que alguém venha me cobrar a falta de 'best' durante esses trilhões de anos (ninguém cobrou até agora, porque cobraria depois?), venho aqui dar esse comunicado apresentando uma nova iniciativa minha para tornar o nosso querido 'best' mais interessante e interativo.


Sinceramente, antes mesmo da parada para as provas, eu estava desanimado para fazer o 'best'. Tava ficando uma parada cansativa com esse aumento de parceiros e a escola pressionando. Não dava para ler os links dos parceiros direito e acabava algo mais obrigatório do que prazeroso para mim, e não essa a intenção do 'best'. E foi assim que comecei a pensar em fazer algo novo para tornar essa experiência mais gostosa. E assim nasceu a seguinte ideia: interação com os leitores.

Quem pelo menos da aquela olhadela marota no nosso 'best' tá ligado que eu coloco uma imagem tanto na introdução, quanto no encerramento dos nossos links insanos. Essas imagens costumam ter caráter cômico ou apresentar algum destaque interessante da semana (de forma cômica...), então diante disso pensei em dar o espaço de pelo menos uma dessas imagens para os leitores!

Vai funcionar da seguinte maneira: Durante a semana, os leitores podem enviar imagens deles para pormos como imagem introdutória do 'best'. As imagens tem de ser enviadas para o seguinte e-mail: azulnaomelevem@gmail.com com o assunto "para o best". As fotos, é claro, terão que ter você e algo relacionado ao nosso blog. Pode ser qualquer merda, como você na foto e no seu braço escrito (ou em um cartaz): "Predomínio do Terror é do caralho!", "O Leon é um tesão", "Eu quero dar pro Leon" e etc nem ta plagiando o CPBR. Você não precisa necessariamente mostrar seu rosto (pode esconder com uma máscara, com a mão, ou simplesmente excluí-lo da foto até porque ninguém quer ver essa coisa feia) mas peço que, no mínimo, seja você na foto.

E não há necessidade de mandar uma foto por semana! Só irem mandando as fotos e conforme forem aparecendo aqui, serão postas no 'best' (em ordem cronológica, que fique claro).

Bom, é isso...

ALGUMA DÚVIDA? APROVAM A INICIATIVA?

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BOA NOITE

sábado, 20 de setembro de 2014

Creepypasta dos Fãs: Mano


BOTE SUA PAMPERS E CONFIRA!



Sim, mais uma creepy dos fãs! E o estoque está quase no fim... Esta nos foi enviada (e é de autoria) pelo leitor Luan Nascimento. 

Degustem!
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O tempo está passando desde que tudo ocorreu.

Eu tinha 12 anos na época, me lembro como se fosse ontem; eu, meu pai, minha mãe e meu irmão gêmeo nos mudamos para uma casa nova, eu e meu irmão como sempre dormíamos juntos na mesma cama.

Um dia quando eu e ele voltávamos da escola, vimos uma vizinha nova e sua família se mudarem para a casa ao lado da nossa, para nossa sorte seu quarto ficava completamente visível ao nosso, vivíamos todo santo dia indo para o quarto imediatamente esperando ela sair d banho e se trocar. Praticamente víamos tudo, ela era uma morena diga-se de passagem muito bem encorpada com provavelmente uns 26 a 28 anos de idade.

O tempo passava e eu já estava cansado dessa coisa de ficar a vendo todo santo dia, mas meu irmão pouco a pouco ia se tornando diferente, estava ficando taradaum obsecado por aquela mulher.

Papai e mamãe um dia resolveram sair pra ir a um jantar a noite e nos deixaram sozinhos e para nossa surpresa aquela linda morena que tanto deixava meu irmão maluco era que iria ser nossa "babá". Quando ela havia chegado em casa disse boa noite para mamãe e papai, e perguntou de quem seria o menino que ela iria cuidar. Logo mamãe me apresentou para a mulher e o fato de não ter apresentado meu irmão o deixou irritado mesmo.

Eu mesmo olhei pare ele me lembro exatamente daquela cara que ele havia feito, logo eu falei "mamãe e o mano você não vai apresentar?", desde que eu me entendo por gente era assim que eu e minha família o chamávamos, logo mamãe deu um sorriso e o apresentou ele a ela que também o recebeu com um sorriso e bagunçando meu cabelo, logo vi eu que ele estava muito zangado pois eles não haviam dado atenção alguma pare ele e somente para mim.

Bom, a noite havia chegado e eu percebendo que o mano estava um pouco distante da gente mais com muita raiva, então aconteceu, um descuido meu e pronto. Eu me senti completamente maluco quando vi o que mano e eu estávamos fazendo. Ela tinha acabado de sair do banheiro de nossa casa. A vadia veio em nossa direção e como se instantaneamente eu e ele enfiamos uma pequena faca de cozinha em sua barriga. Eu via sangue sair da barriga daquela mulher, e ela tossia tossia a cada tossida dela um gomo e mais outro gomo de sangue vinha a cair no chão.

Logo, mano falou para mim que não tinha acabado ainda. Arrancamos, então, dela seu cabelo com puxões e facadas e ela ainda agonizando pois ainda havia nela um pouco de suspiro de vida. Mano havia sussurrado ao meu ouvido "parabéns", correndo para a cozinha e eu atrás dele. Entrou na dispensa com a faca na mão, quando dei por mim ele não estava mais lá, só eu e a faca em minha mão, e muito mais muito sangue daquela pobre mulher.

Voltei e vi ela la, fiquei angustiado comecei a chorar muito e não conseguia parar, logo papai e mamãe chegaram em casa, me viram naquela situação angustiante, eles não acreditavam no que estavam vendo, a policia havia chegado ao local, passei muito tempo por psicólogos, hoje com meu 18 anos recebi uma linda foto de nossa família.

Papai, mamãe e eu, mas espere onde está o mano? lá no início do post

Eu me lembro muito bem que nesses 6 anos nesse lugar com malucos de idades extremamente jovem, ele vinha me visitar e me agradecer por eu ter assumido a culpa por ele, mas como isso seria possível eu quase surtei quando papai e mamãe vieram me visitar.

Ah eu não aguentei e contei tudo. "Do que esta falando?", eles perguntaram, enquanto me olhavam com os olhos arregalados.


EITA MANO!

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA NOITE

Creepypasta dos Fãs: Luana


BOTE SUA PAMPERS E VEJA O QUE FÃ MANDOU!

Depois de algum tempinho, voltando a publicar creepy dos fãs! Essa nos foi enviada pelo nosso leitor cancerígeno Matheus Silva (que graças a Baphomet não da as cara por aqui há um bom tempo), que no e-mail informou-me que esta creepy foi encontrada em um fórum (que por sua vez não é lembrado pelo Matheus). 

É um texto grande, chega a ser meio chato, mas algumas revelações ao longo da narrativa ainda te fazem chegar ao final em detrimento do esgotamento. 

Degustem!
______


Olá, eu gostaria de compartilhar minha história com vocês. Identifiquem-me como “LM4” porque eu sou um experimento, enquanto eu narro uma aventura que vocês tiveram sorte de não viver.

Eu sou HU3BR do Brasil, então não tinha uma vida diferente da maioria que freqüenta o fórum – acredito eu -, jogava Pokémon, tinha amigos - saia bastante inclusive -, e lia muitas creepypasta (mesmo tendo medo), mas algo mudou o rumo das coisas. Possuo 15 anos, na época tinha 13. Estudava em uma escola particular, e sempre fui muito reservada pelo meu estilo gamer e a maioria não compartilhar o mesmo gosto na mesma sala que eu, principalmente porque aos 13 anos eu havia mudado de escola recentemente, uma escola para ‘ricos’ como a maioria diz. Até os 3 meses letivos, eu me fechei ao máximo ao meu Nintendo DS preto, e claro: Pokemon Emerald (estava com muita vontade ‘donglear’ uma Milotic para as versões mais recentes).

Certo dia, uma jovem simpaticíssima de aproximou de mim, curiosa do que eu fazia e em silêncio observou meu sacrifício para achar uma Feebas no jogo (quem jogou a Emerald, reconhece tal desespero pior que qualquer tortura, viu!), se me lembro bem era tempo vago naquele instante quando ela me apontou o quadrado na tela e disse ‘tente esse!”. Não acreditei que alguém havia falado comigo, e ainda havia tentado se interessar no jogo, fitei-a de soslaio e tentei o quadrado, mas nada mais do que uma maldita Carvanha havia pego a isca, e minha bufada de raiva desencadeou um risinho dela que parecia ter se divertido com minha cólera do dragão. Ela acomodou-se ao meu lado e ficou observando-me jogar, ambas em silêncio, presas no jogo infante na espera de uma Feebas que já havia me matado 5 dias.

Ao final do tempo, ela se levantou e se apresentou como “Luana”, e eu dei meu nome a ela ainda desconfiada de suas intenções. Com a ajuda dela me levantei e desliguei o portátil, correndo para a sala de aula logo a minha frente para um tempo tedioso de Química (odeio exatas, que isso fique claro!) . Mesmo na aula, eu ficava pensando em Luana, não ‘apaixonada’, mas a razão de ela ter vindo falar comigo. Eu não sei exatamente o que eu tinha que chamou a atenção de alguém tão bonita (sim, ela era assaz pulcra. Seus cabelos eram castanhos e lisos, até a altura dos ombros, e pelo o que ela me disse mais a frente, sua família era holandesa), mas realmente a personalidade silenciosa e a forma de presença dela me chamou a atenção.

Neste dia eu voltei para casa um pouco mais tarde, fiquei esperando Luana na porta do colégio para tirar a limpo minha curiosidade, aquilo não entrava fácil em minha mente. Após meia-hora ao término das aulas, me retirei para casa, em passos lentos e levemente distraída em meus pensamentos, e sem dúvida havia chegado a conclusão que ela tinha algo de diferente.

Quando cheguei em casa, estava tudo normal, exceto que minha mãe tinha matado dois caras e cozinhado suas cabeças para comermos pedido pizza antes de eu mesma sugerir (acho que minha mãe é psíquica. Ela sempre sabe do que eu gosto!), e ela não era tão chegada em massas, sempre me aconselhando a viver de folhas - sendo ela uma vegetariana assídua - mas algo no rosto dela demonstrava certa felicidade. Ela me recebeu bem, e fomos a mesa assim que a pizza chegou. Degustamos e conversamos, comentei da Luana e ela disse que era ótimo eu fazer amizades um pouco parecidas comigo, e ela não se demorou muito em dizer o motivo de sua felicidade: havia sido promovida à gerência do banco onde trabalhava, e comeria até mais do que uma pizza para comemorar. Após a janta, eu peguei meu DS e me sentei de frente para a TV para acompanhar a novela com minha mãe, embora estivesse mais interessaa no jogo, mas o barulho da novela tirava aquele tédio de achar uma Feebas já que eu ficava mais presa à TV do que ao jogo.

Após a novela, minha mãe havia ido lavar a louça e eu fiquei acompanhando a Grande Família (não sou fã da Globo, mas estava servindo para me desconcentrar do jogo), e repentinamente senti um frio na espinha quando olhei para trás, eu ia perguntar a minha mãe se ela poderia me deixar dormir um pouco mais tarde para eu tentar achar a maldita Feebas, mas era claro que eu recebi um não pois era dia de semana e de manhã eu deveria estudar um pouco antes de ir a escola, ela achava que assim eu fixaria a matéria aprendida e não precisa perder tanto tempo em estudos longos nas vésperas das semanas de provas.

Nesse dia eu tomei meu banho, me ajeitei e puxei minha cama (durmo com minha mãe). Era normal tudo o que eu fazia, exceto que Luana me perseguia vez ou outra na mente, instigando minha curiosidade. Antes de dormir eu passei minha Dragonite para a Poke-Walker para amanhã levar ela para o colégio. Me abracei com um travesseiro extra como sempre faço, e dormi tranqüila, até o momento do sonho...

O tal sonho era composto das partículas do meu dia atual, mas tinha algo estranho. O tempo todo em que eu revivi meu dia, eu pude perceber que Luana me seguia atrás sem lenny face por favor, bem relaxada e algumas vezes parando para olhar em volta. Em momento algum eu percebi que quando olhava curiosa para os locais, estava acompanhando a figura de Luana com os olhos até chegar em casa quando ela se despediu e correu para o outro lado da rua. Eu não interagia com ela, era estranho, e até o momento do calafrio havia sido sem Luana, mas quando senti o calafrio pude ver algo se mexendo atrás de mim muito rapidamente, não tinha massa e se assemelhava a uma nuvem de algodão transparente, e se dirigia para a saída da minha morada. Eu acordei em um grito mudo e minha mãe estava atrás de mim, ajoelhada em um abraço. Seus olhos estavam cheios de lágrimas, e ela me perguntava “O que foi, L4m?” várias vezes, até que eu beijei o rosto dela por sobre meu ombro e respondi que foi apenas um pesadelo. Ela me puxou para a cama dela e abraçada comigo, permitiu que meu sono seguro retornasse.

Na manhã seguinte eu acordei mais tarde do que de costume, tinha sido por causa do pesadelo. Me levantei da cama de minha mãe e caminhei ainda não-desperta até a cozinha, onde ela já arrumada preparava meu café da manhã e almoço para mais tarde. Ela como sempre caprichava no café da manhã com frutas cortadinhas e suco, nesse dia foi uma maça em triângulos que deve ter dado um baita trabalho e um delicioso suco de laranja feito da poupa. Eu comi sem demorar, e já estava com o DS na mão caçando minha Feebas, que apareceu mais rápido do que eu imaginava, se não me engano no terceiro ou segundo encontro que eu tive logo que liguei o portátil. Era fêmea como eu queria, e com minha Nuzleaf fui enfraquecendo pouco a pouco, até que para ter certeza capturei com a ultra bola. Foi difícil, mas eu finalmente consegui!

O tempo se passou e estava indo para a aula, concentrada nas músicas do meu DS que eu usava como Mp3 com a Moonshell. Queria ficar desconcentrada daquilo tudo, principalmente porque o pesadelo ainda havia me abalado demais, estava com medo de ficar sozinha em casa no escuro, e até hoje lembro-me da bronca que minha mãe me deu por deixar todas as luzes acesas, mas isso é mais para frente.

Cheguei na escola e fui recepcionada por um grupo de meninas que me puxaram para um cantinho mais afastado do "fuzuê” eita e me perguntaram se eu estava bem ou triste, se era comum eu ficar sozinha, se precisava conversar. Poderia chamá-las de loucas, mas o semblante preocupados dela, realmente me convenceu de que se preocupavam comigo. Com um sorrisinho tímido, eu me encolhi como uma criança encarando algo novo com receio, e conversei com elas sobre quem eu era, e pelo incrível que pareça elas me adoraram. Achavam-me inteligente, e também uma boa pessoa para se conversar, mas agiram estranha quando perguntei da Luana e dei uma descrição básica dela, negando conhecê-la, mas cortando o clima logo em seguida para me introduzir no ciclo de amizades. Não esperava algo assim, ainda mais de alguém de outra turma. Era a primeira vez em 3 meses que meu dia inteiro estava perfeito, se não fosse pelo pesadelo, seria o melhor do ano inteiro!

No recreio, eu me sentei onde havia me encontrado com Luana, e aguardei por 5 minutos quando ela me chamou para um lugar mais afastado ao passar na minha frente eita². Eu me levantei e a segui, ela era sempre tão misteriosa e silenciosa, mas tão marcante a ponto das pessoas se afastarem do caminho dela sem ela abrir a boca para que isso ocorresse, acreditei que ela era tão popular que as pessoas tinham medo de errar com ela e saírem na pior. Ela me levou para o auditório, que tinha alguns alunos do horário anterior. Antes que eu pudesse perguntar "O que fazemos aqui?”, ela me empurrou para sentar-me na cadeira e tomou outro acento ao meu lado, ligando seu DS com um sorrisinho contente estampado nos seus lábios. Ao ver aquilo, não pude questionar qualquer atitude dela, ela estava tão inocente tentando ser minha amiga naquele silêncio que eu gostava, que eu nem sabia como retrucar para repreendê-la. “Eu também jogo... eu gostaria. Poderia me ensinar ser uma boa treinadora?”, a minha resposta imediata foi “SIM!”, ajudei-a no início enquanto conversávamos. Sua família era holandesa, ela gostava de garotas agora eu deixo o lenny face e adorava as franquias da Nintendo, principalmente Pokemon, porém nunca levou jeito. Eu não esperei muito para convidá-la para ir à minha casa após a aula, e ela concordou, queria ser forte para competir comigo nas futuras versões de Pokémon, éramos rivais saudáveis daquele momento em diante.

Esquecida do meu sonho e minhas dúvidas, após a aula caminhei com Luana até minha casa, e estranhamente minha mãe não havia chegado e nem ligado. Bom, era sexta-feira, talvez ela tenha saído com os amigos. Aproveitei esse tempo inteirinho com Luana, e até rimos juntas vendo alguns blogs na internet. Às 10, Luana se levantou e beijou meu rosto, dizendo que precisava ir, mesmo estando tarde ela disse que não havia problema e estava acostumada a sair à noite. Levei-a até a porta e senti novamente aquele calafrio, e em um salto sai de casa só de imaginar aquela imagem sendo vista por mim! Fiquei na porta esperando minha mãe voltar, logo meia-hora depois.

Ela estava com as chaves em mão e olhou para mim meio aborrecida. “Mocinha, era para estar em casa”, ela disse. Eu nem pude responder, preferi falar junto dela enquanto ela me explicava que havia comemorado com um amigo do banco a sua gerência. Não pude ficar brava com ela, mesmo de barriga vazia, ela merecia tamanha felicidade. Comentei que a Luana esteve em casa, e ela disse que imaginava que eu não estaria sozinha por tanto tempo depois do susto, que logo virou assunto. Ela passou a mão em meus cabelos negros e lisos, e me confortou mostrando que aquilo poderia ser meu medo de relacionar-me com as pessoas novas. E quem iria questionar sua própria mãe naquele momento de felicidade dela?

Dias e dias se passaram, e Luana e eu nos tornamos amigas, e 2 meses depois, namoradas . Ela preferia manter nossos encontros afastados dos olhos alheios, pois era tímida mesmo ostentando uma pose tão confiante. Não chegamos a praticar coisas mais íntimas, mas nossos romances eram algumas vezes intensos demais, e me tiravam o fôlego. Nesse tempo eu fiz amizades, e saia para me divertir. Íamos em festas, os meninos me desafiavam em vídeo-game, e minha mãe também parecia viver um romance com aquele amigo da sexta-feira. A vida estava perfeita, não tinha do que reclamar. Ah! E lembra-se do Feebas? É uma Milotic que eu usei por muito tempo na Platinum! Coloquei o nome dela de “Luana”, assim como a mascote de minha amada era “L4M”, uma Weavile.

Faltando-se 2 meses para acabar o ano, Luana e eu ainda tínhamos um namoro escondido. Eu achava que minha mãe iria me matar, e ela achava que o pai dela faria esse serviço. Minha mãe já tinha comprado até um PlayStation 3 para eu jogar com Luana, que realmente não levava jeito para coisa. Ela não havia conhecido minha mãe ainda, eram demais desencontros, pois sempre que ela saia, minha mãe aparecia 10 minutos depois me contando todas as novidades antes que eu pudesse falar de Luana, que virava um assunto rápido antes de dormir já que nosso relacionamento tirava boa parte do tempo.

Antes de dormir, eu me levantei e fui falar com Luana para aparecer cedinho. Um homem atendeu, e disse ‘quer deixar recado?’. Eu disse para a ‘Lu' aparecer de manhã para almoçar conosco, era uma amiga dela. Ele disse que passaria o recado e eu fui em direção ao quarto, e senti meu olhar desviar-se para a sala escura quando vi algo sentado no sofá... era branco e amorfo, um grito fugiu da minha boca como se tivesse sido expulso em uma explosão, eu sou o ápice do medo e depois de tanto creepypasta, bem, eu tinha uma idéia do que podia ser e não queria ficar para ver o que ele faria. Minha mãe me pegou no colo e saiu de casa correndo, enquanto eu arfava em busca de ar após o berro que deve ter durado um bom tempo. “O que foi, L4m? Você teve outro pesadelo? ISSO ESTÁ SE TORNANDO CONSTANTE!” e ela desesperada proferia cada palavra olhando em meus olhos, e agora o ‘constante' havia me deixado com muito medo. “Quantas vezes eu acordei assim?”, e ela respondeu me colocando no chão “Desde aquele dia... A diretora disse que você fica conversando sozinha, dorme na aula e discute quando tentam lhe acordar.” Não podia ser... eu passava o tempo todo com Luana e prestava atenção na aula! E descordei e expliquei para minha mãe, que riu baixinho e concordou com a cabeça com tudo o que eu dizia, levando-me para deitar com ela novamente.

No dia seguinte, bem cedo um barulho me acordou. Olhei para o lado e minha mãe não estava, então me levantei e fui até a cozinha. Um rapaz estava conversando com ela e compartilhando o café da manhã. Minha mãe olhou para mim com lágrimas nos olhos e imediatamente me abraçou "Finalmente... achei que teria que levá-la ao médico!”, e eu não entendi bulhufas. Abracei ela e afaguei os cabelos dela, perguntando-me quem era o homem na mesa. Ela me apresentou o homem, e ele tinha o sobrenome de Luana ué². Me sentei a mesa e fiquei olhando a porta, provavelmente aquele senhor era o pai dela. “É o namorado da mamãe, ele se chama WX (Nome fictício também)”. Ele lembrava Luana vagamente, principalmente naqueles olhos caramelos intensos e o formato do nariz, se não fosse o pai dela, com certeza era parente não só pelo sobrenome.

Quando pensei em mencionar sobre Luana, a campainha tocou. Eram minhas amigas da escola, que aflitas perguntaram se eu estava bem. Eu olhei para elas, e uma delas parecia estar com o cabelo levemente maior a franja. Mas entre tantas perguntas, não tive tempo de pensar em responder sequer alguma, minha mente estava muito cansada por algum motivo, talvez eu estivesse doente ou pegando algum resfriado.

Convidei todas para entrarem e compartilhamos o café sem tocar no assunto ‘Luana’, mas eu aguardava minha amada com os olhos na porta. Elas não comentavam nada fora do normal, e o assunto da hora foi música, o estilo de musical delas variava bastante do meu que sou menos eclética e dou preferência a músicas eruditas, elas eram as adolescentes típicas: Lady Gaga, Justin Bieber... o assunto se desenrolou até eu decidir tomar banho, saindo mais cedo do que de costume e ligando meu DS para colocar a música, mas a tela da Bios se iniciou, e tudo começou a ficar perturbador... quando eu tive a visão foi sexta-feira, e eu estava indo para a escola em uma segunda! Eu deixei meu portátil ir ao solo, e levei as mãos à cabeça. Olhei para os lados e via minhas amigas se aproximando de mim, falando alguma coisa a qual eu não ouvia devida minha atroz enxaqueca que lembro-me ter me levado ao desfalecer no meio da rua.

Meus olhos se abriram no hospital de noite, minha mãe estava dormindo na poltrona junto com o WX, que me observava preocupado. Ao outro lado da maca, Luana tocava meus cabelos, e sorria ao ter visão dos meus orbes refletindo-se nos dela. Silenciosa, meiga... era impossível de ela não ser a Luana que eu conhecia. Esqueci de minha mãe e o homem na sala, e me sentei na cama, roubando um apaixonado beijo dela que era retribuído com veemência, outro traço bem singular dela . “WX é meu pai, e acho que não era para eu estar aqui pela cara dele. “, meus olhos se viraram e eu olhei o homem pasmo me fitando, estava branco como um morto, mas respirando e tentando expor sua voz de alguma maneira. Eu sussurrei para ela “Não deveria saber que você me ama, e nós estamos juntas. Deve ter sido um choque.”. Logo ele se levantou e caminhou até a cama com passos lentos, e apertou o botão para chamar as enfermeiras. Luana se desesperou e saiu correndo do quarto, mas não cheguei ouvir a porta abrir ou bater, apenas quando os médicos entraram. WX falava que eu estava tendo alucinações, e eu relutava dizendo que era a filha dele que estava comigo. Minha mãe chorava com as mãos sobre o rosto, e uma picada no braço me levou adormecer novamente sem relutância.

Haviam se passado cinco dias, e Luana aparecia sempre escondida e quando os dois estavam dormindo. Corremos pelos corredores sem sermos vistas, brincamos nos outros quartos e até conversamos com os idosos que estava doentes, eles entediam Luana e eu, e procuravam nos ver mais vezes. Se Luana fosse minha loucura, eles também estavam loucos, o que me deixou convencida de que ela era real e gerou um ódio dentro de mim por ele ter feito aquilo com ela sem motivo algum, me chamando de louca ainda por cima.

No sexto dia, eu recebi alta, parecia ter sido uma gripe forte que tinha gerado alucinações (até parece). E dessa vez eu havia me decidido em ser uma mulher com Luana, mas na casa dela já que minha mãe ficaria em casa o sábado todo. Quando cheguei em casa já me preparei como jamais havia me preparado antes. Corria para ficar o dia inteiro com minha amada, e avisei a minha mãe que talvez fosse dormir por lá. Ela não descordou, e até achou bom eu não guardar rancor de WX.

Chegando na casala dela, fui recebida pela minha amorosa Lu. Corremos pela casa entre beijos, trocamos juras, e até encostamos em partes de nosso corpo que não havíamos feito antes, até o momento em que nos tornamos uma. Eu amava ela, e nada me dava medo naquele instante. Fizemos aquilo em um quarto vazio onde paramos, ele ficava de frente para a luz do fim da tarde e esquentava o assoalho onde estávamos.

Após duas horas sendo um casal adulto, a porta se abriu e estava o pai dela com a aparência furiosa. Ele olhou para mim e foi andando em minha direção, enquanto nós duas nos afastávamos com medo, e ele me agarrava pelo braço semi-nua, e Luana pedia clemência. “O QUE ACHA QUE ESTÁ FAZENDO, SUA DEPRAVADA!?”, ele me carregou escada abaixo, e eu liguei para a minha mãe entre choros. O homem estava furioso, e me jogou no sofá sentada, sentando-se na mesa de centro em minha frente com lágrimas nos olhos, arremessando um porta-retrato em mim com a foto de Luana e ele em um parque florestal com alguns animaizinhos. “O que você quer, fazer comigo? Acha que eu não sofri tentando esquecê-la?”. ESQUECER A PRÓPRIA FILHA? Em um momento de fúria eu ajeitei minha roupa pendida no corpo e gritei com ele “COMO ESQUECER SUA FILHA QUE ESTÁ AO SEU LADO? ESTÁ MALUCO?!”. Os olhos dele se arregalaram e ele ficou pálido. Se levantou irritado e foi até uma gaveta, trazendo consigo um papel que atestava o óbito de Luana por suicídio, três garotas haviam a magoado por muito tempo até ela não resistir mais. Meus olhos se voltaram para o lado direito e eu vi Luana com um sorriso sádico nos lábios, seus olhos entreabertos e com as pupilas negras com o ébano. Eu tentava me afastar, mas ela se aproximava, e só pude ver o pai dela me olhando apavorado e com um grito me pegou pela cintura, correndo para fora de casa enquanto Luana ria e com seu corpo etéreo atravessa as portas quem eram fechadas no curto trajeto.

Fora do recinto, minha mãe aparecia com as três amigas que me acompanharam logo após Luana, elas gritavam só de me olhar, assim com minha mãe. O homem atrás de mim me soltou no chão apavorado, e quando me vi, pude entender. Estava ficando molhada como se tivessem virado um balde em mim, minha pele ia ficando roxa e a respiração cada vez mais difícil de se manter. As palavras “Você me traiu por minhas assassinas” começou a percorrer o chão em sangue e água, e não demorei muito para sentir a dor dos meus músculos contraindo em uma câimbra absurda, até cair no chão sem respirar. Ninguém se aproximava de mim, exceto Luana que chorava melancólica “me amava... ficava comigo... mas nunca estranhou elas virarem o rosto quando você falava de mim! Você sabia! L4m, sinta... sinta...”. Meu coração parecia que ia implodir, sentia o gosto da água escapando da minha garganta para fora de minha boca, saindo pelos meus olhos e nariz, enquanto eu me afogava em um choro silencioso.

Repentinamente tirei forças para me sentar e apontei em direção de minha figura materna a mão, que imediatamente viera me busca com sua coragem. Quando ela me puxou, Luana olhou para as próprias mãos e sorriu para mim novamente daquela forma maquiavélica: “Pense bem em quem você confia, L4m... os mais próximos, são aqueles que te matam pouco a pouco.”. Cuspiu a última rajada de água e tentei buscar Luana com minhas mãos, mas minha mãe me agarrava. Minha amada sumia diante sem explicação, ou forma. Desde esse dia eu larguei tudo, todos. Não consigo confiar em minha sombra, achando que pode ser Luana. Pokemon me lembra ela, e é algo que evito a tudo custo fazer: preservar memória de Luana.

Esses dois anos tratei minha misantropia, hidrofobia, pesadelos, e o pior dos meus problemas: ilusão. Ninguém acreditaria em nossas palavras, consideram uma vez ‘histeria em massa’. Minha mãe largou WX, que se mudou de cidade após o evento. Ainda sinto algumas noites um toque úmido em meus cabelos, e acordo com meus lábios molhados, mas sei que isso não é real... os médicos dizem.


VOCÊ A TRAIU...

QUE SEUS PESADELOS SE TORNEM REAIS

BOA NOITE

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Belezas Selvagens





Ela era realmente linda, mesmo naquela noite fria de inverno

Brenda, pele branca, quase pálida, lábios macios, olhos de um olhar calmo e sereno. Sua aparência não parecia demonstrar que ela tinha mais que 21 anos, isso devido a sua juventude estampada em seu corpo, um corpo de moça e de mulher, daquele tipo que qualquer homem feito se o tivesse nos braços, se sentiria mais jovens. Um corpo "quente e sensual" pelos quais os jovens universitários se matariam para usufruir. Sim, ela era realmente linda, fazendo aquele tipo meio casto, uma vez que não se exibia obscenamente, mas também não tão inocente a ponto de se cobrir de panos. Não, ela usava um casaco com decote para favorecer os seios perfeitos, uma calça jeans branca com as pernas de uma ninfa, . O cabelo era negro, liso e denso como se fosse feito de carvão em fios, que desciam sobre o busto . Ela caminhava  na noite escura, com a bicicleta em mão, bela e sozinha em meio a neve que ainda terminava de derreter sobre a calçada e as árvores, mas ainda sim, com os olhos extremamente calmos.

E enquanto a mim ? Bem eu, Croatoan, a observava de longe, não a desejando é claro, só curioso com histórias que eu ouvi e com um certo boato sobrenatural que rondava o lugar. Estava só vagando acima dentre as árvores escuras com as copas brancas pela nevasca da outra semana do lado da esquerda da calçada sem fazer barulho, apenas estreitando-a em meio a pequena mancha de floresta cortada pela estrada.

Foi ai que luzes de um farol apareceram sobre o asfalto iluminando a garota de roupas claras, e logo veio uma voz vinda do veículo, que era uma bela e moderna caminhonete preta :

— Ei, aceita uma carona moça ? Está muito frio ai fora— disse o motorista, um rapaz pouco mais velho que ela. Ele também era muito belo, com um cabelo castanho, rosto limpo e anguloso, roupas escuras que lhe caiam bem ao porte físico e olhos hipnotizantes. Certamente o tipo de quase qualquer
Ela se aproximou da janela.
— Não, obrigada, eu tenho que levar a minha bicicleta comigo.
—Ah, que é isso gatinha, tem muito espaço ali atras.
—Eu não sei...
Ele desceu do carro e ela pode perceber que ele sequer usava algo por cima da camisa, como se o frio não o afetasse.
— Oi, meu nome Tommy— disse ela se apresentando
— Olá, meu nome é... — ela ponderou um pouco—Brenda.
—Então, Brenda, eu também estou indo para cidade, então não tem mal algum eu te dar uma carona.
— Ok, está bem. — disse ela sorrindo sem graça mordendo o lábio— se você insiste.

Eles colocaram a bicicleta na carroceria e entraram se sentaram na frente. Ela percebeu que o aquecedor não estava ligado e ao indagar se ele não estava com frio, Tommy apenas disse que não se incomoda com esse tipo de coisa. Tommy perguntou onde ela morava e ela disse que na cidade, acrescentando que nunca vira Tommy lá antes. Ele respondeu que estava só de passagem, mas que agora tinha um bom motivo para ficar. O rapaz também fez perguntas, como para onde era para deixa-la e ela disse que na zona dos portos já estava bom.

Os jovens conversaram um bastante na quase uma hora que passaram juntos e ele a fez rir bastante, mas o jovem Tommy não tirava os olhos do incrivel corpo de Brenda e com olhares furtivos via os estranhos e calmos olhos da garota. Em toda a sua vida, nunca vira olhos como aqueles e nem com toda a sua experiência, nunca havia encontrado uma garota que o fizesse sentir incomodado assim. Era como se a presença dela o deixasse estranho, como se sentisse calafrios e um certo vazio gigantesco, sensações estás que fazia vários anos que não sentia.

Ela também o fez sorrir e de certo modo gostava do jeito dele e o achava inigualavelmente lindo, era como tivesse encontrado uma pessoa diferente das que estava acostumava ver, porém sentia que lá no fundo talvez ele só quisesse ter uma transa com ela e cair, por quê com toda a sua experiência, sabia que os homens eram na sua maioria, movidos pelos seus hormônios e por isso tinha de usar seu corpo como uma arma. Mas ainda sim havia algo de diferente nele que nunca viu em outro cara antes, algo como um ar de mistério , mas não do tipo sombrio, e sim do tipo sedutor e charmoso.

Tommy viu uma trilha no que saia do asfalto, que ia em direção a floresta e entrou nela com o veiculo, o que fez Brenda questionar a atitude dele.

— Onde estamos indo.
Ele sorriu com o canto da boca de maneira quase satisfatória dizendo :
—É um... atalho.

"Como poderia saber de um atalho, se ele nem mora aqui  ? " pensou ela.

Eles foram adentrado a floresta escura, com o contraste branco da neve sobre os faróis com a noite escura que projetava sinistras sombras sobre as árvores de troncos marrons cobertos por lodo. Eles rodaram durante um certo tempo, até que as rodas que rasgavam o chão úmido, começaram a desacelerar e a camionete parou.

— O que aconteceu ? Foi a gasolina ?— perguntou a garota.
—Acho que não— disse ela— Você poderia descer e dar uma olhadinha no capo.
—Claro— disse ela— mas creio que não serei de grande ajuda.
— Não, é só para saber se não está saindo fumaça nem nada.

A bela garota desceu e caminhou com sua botas até a frente do carro. Iluminada pelos faróis ela parecia até ser feita de mar mármore. Ao checar o motor, percebeu que nada, na opinião dela parecia errado, mas ao olhar para o para-brisa, percebeu que Tommy havia sumido.

Ela chamou e chamou pelo nome dele, mas ele sequer deu um sinal de vida. Brenda começou a andar para todo o lado, até que de repente ouviu algo pesado cair no chão atrás dela. Com olhar estático ele se virou e lá estava ele. Tommy, com um olhar de fera.
— O que...
— O que está acontecendo gata ?— disse ele retoricamente— Eu sou...

 O lindo jovem sorriu e seus suas presas cresceram longas e afiadas e seus olhos ficaram com as íris vermelhas como sangue.

—... um vampiro e você é o meu jantar.

Ele saltou e avançou sobre ela com a fome de sangue voraz que só um sanguinolento vampiro teria. Ele era forte, rápido, louco e faminto. Tommy segurou seus braços e virou a cabeça para traz  para abocanha-la com suas presas mortais e num veloz movimentos cravou seus dentes no pescoço de Brenda.

A garota estaria morta...
... já não estivesse.

Ar. Ar frio, foi o único gosto que ele sentiu. Diante de seus olhos vampiricos a linda garota desapareceu do nada. Ele ficou confuso, até que ouviu um risada atraz dele. Ao se virar ficou paralisado de medo.
Brenda estava ainda mais pálida, como um cadáver e flutuando a centímetros do ar, como se não pesasse nada.

— E eu... Eu sou um fantasma.

Ele tentou correr, mas suas pernas não se mexiam. Só sobrou foi tremer de medo e esperar o pior.

—Que é isso vampirinho, vai fraquejar logo agora ?

Ela enfiou a mão no peito dele, onde pode sentir o coração do morto-vivo e o apertou o fazendo gritar de dor.
— Eu pensei que tinha feito essa coisa morta voltada a bater.— disse sorrindo com um diabo.

O belo vampiro estava assustado, mas podia piorar. Ela foi junto a ele e o beijou, porém não foi um bom beijo, como recém namorados, foi um beijo como se ela sugasse a boca dele. Ele tentava afasta-la, mas suas mão atravessavam o corpo ectoplasmático dela. O rosto dele começou a secar e esse efeito se espalhou por todo o seu corpo como se ela sugasse sua força vital. Finalmente ele ficou murcho como uma passa e seu corpo definitivamente morto caiu no chão.

Brenda desceu do ar e a sua palidez de fantasma sumiu. A bela Brenda pegou a bicicleta da carroceria da camionete se saiu sorridente  pela trilha no meio da neve, sendo somente iluminada pelos faróis da camionete ainda ligados. Ela deixou seu rastro no manto branco do chão, indo provavelmente, voltar a assombrar aquele estrada. Nunca se esqueceria do inocente e belo vampiro, e até hoje quando se lembra, ria do caso






Como disse antes, eu acho, nas minha muitas andanças pela terra eu já vi muitas coisas bem curiosas, e uma delas, é quando eu fui ver aquela fantasma e acabei  me deparando com o engraçado fim de um vampiro inocente. Ambos eram belos, mas nem sempre dá para se confiar nas aparências











VOCÊS PODEM ATÉ NÃO ACREDITAR NO SOBRENATURAL
MAS ELE ACREDITA EM VOCÊS...

BOM RESTO DE VIDA !